E nao é que a Tia Arminda respondeu? :)))))
(ver post do dia 15, o permalink nao tah funcionando. Esse blogger é coisa das Organizaçoes Tabajara, ninguèm me convence do contrario.)
E re-respondendo a ela lembrei do meu primeiro livro nao-Atica (todo mundo da minha geraçao sabe perfeitamente bem do que eu to falando: Lucia Ja-Vou-Indo, o Siri Rafael, A Curiosidade Recompensada, etc), mais grossinho, foi presente da Tia Aline, professora da primeira série. Eh o primeiro da série Grimble, e eu releio até hoje! (vejam a precocidade da menina: todo mundo na turma ainda lendo naquele estilo si-la-ba-por-si-la-ba, e eu lendo Grimble! Hohoho). A dedicatoria eu sei de cor, e começa assim: Leticia, minha borboletinha…
Teve a Salvadora, professora de Ciencias, que todo mundo adorava. Uma loirona alta. O filho dela dava aula de Educaçao Fisica.
Claro que professor chato e sacana também fica na memoria da gente pro resto da vida. O Luiz Eugenio, que dava aula de matematica. Que quando queria que a gente anotasse uma coisa importante, dizia: essa é uma observaçao coloridi-iis-iis-iissima! E que, antes de entregar o resultado das provas, dizia: cabeças vao rolar!
Tinha a Martinha, de Portugues, jah no primeiro cientifico, que dizia coisas engraçadissimas, a ponto da gente fazer um glossario Martinha-Portugues. Coisas tipo, “mas fulano é uma anta de tenis!”. O termo paca manca foi, acho, um resquicio dessa época. Ou nao, jah nao lembro mais. O marido dela foi nosso professor de Historia no Princesa.
Lembro do Tarso, jah no Princesa Isabel, com aqueles oculos super fundo de garrafa, e que sabia de cor todos os sobrenomes de todos os alunos e todas as notas que tiravamos nos simulados. E depois que saiam os resultados, chegava na sala e começava: Tavares (minha prima)! Tem que melhorar dois décimos, Tavares! Daquer (eu)! Quatro e setenta e dois, Daquer? Quequeisso, Daquer? Tinha o Artur, também de quimica, e a letra quadradinha dele. Tinha aquele maluco de Biologia que repetia seeeempre, com um vozeirao (ele era gordao): Voces pensam que eu comecei como uma celulinha e virei um celulao? Nao! Entao vamos explicar a mitose e a meiose…”.
Muita gente tem péssimas memorias da escola – meu pai inclusive, traumatizadissimo do Sao José – mas eu nao. Adorava o Andrews e me diverti muito no Princesa também, e como nunca fui paranoica com estudo, acho que me divertia mais do que a média, embora nunca tenha sido do tipo que faz besteira, vai expulso, “vai pra coordenaçao”, etc. Fora que o Andrews ali da Visconde é lindo, aquelas mangueiras enoooooormes que abrigavam morcegos (que quando resolviam sair em bando pra passear deixavam a escola toda em polvorosa), as jaqueiras carregadérrimas, o “campao”, a Mulher de Branco que assombrava o campao e ninguém tinha coragem de ir lah no alto pegar a bola quando ia parar lah, as salas de artes que ficavam no subsolo…
Bom ter boas memorias :)