Sabe a coisa mais engraçada dessa polemica sobre a feiura dos alemaes? Alias, sao duas coisas engraçadas:

1. Neguinho anda me escrevendo atacando os italianos. Hello, McFly, eu NAO sou italiana, nao tenho nem um cromossominho italiano, e to cagando e andando pro que neguinho acha dos italianos. Que, alias, sao muito mais bonitos e se vestem muito melhor, sao muito mais simpaticos e comem muito melhor do que os alemaes.

2. Neguinho nao sabe o significado das palavras e acaba falando besteira. Me chamaram de preconceituosa. Até onde eu sei, preconceito é julgar antes de saber os detalhes, de ver, de conhecer. Eu ESTIVE em Berlim, eu VI os punks, eu VI o pessoal na rua bebendo cerveja às 8 da manha, eu VI a sujeira na rua, eu VI a horrenda Aleksanderplatz. Portanto nao pre-julguei nada, alias, nem julguei nada: um punk é um punk, um bebado é um bebado, nao tem o que julgar. Se ele tah ali, vou dar uma de maluca e dizer que nao tah?

E agora realmente encerrou essa palhaçada de Alemanha que eu jah to de saco cheio. As unicas coisas que eu trouxe de lah, além da torradeira que pula (as torradeiras italianas nao fazem o pao pular) e do ferro de passar tabajara e da panela de aspargos que eu uso pra fazer macarrao, foram balinhas de menta que comprei no departamento de turismo em Lubeck (vem numa latinha liiiinda) e umas coisas da Maggi pra fazer molho pra peixe e medalhao de carne. Aqui na Italia eles sao assim, digamos, muito conservadores em termos de comida, e nao chegam nem perto dessas coisas super artificiais. Mas eu adoro, e mesmo nao entendendo nada das instruçoes, vou tentar fazer. Depois digo se ficou bom e de que coisa tem gosto.