Então vamos ao exercício de hoje:
Relacionar as colunas, onde a primeira coluna representa mais ou menos (não tô com saco de procurar no post e copiar igualzinho) o que eu disse nos posts sobre a feiura dos alemães, e a segunda coluna representa o que os patetas do forum de brasileiros na Alemanha interpretaram:
(a) Como os alemães são feios!
(b) Tenho horror a brasileira caça-gringo
(c) Almoçamos no Burger King…
(d) Ninguém fala Inglês em lugar nenhum!
( ) Odeio os alemães
( ) Freqüento o Burger King
( ) Falo Inglês tão mal que ninguém me entende
( ) Toda brasileira é caça-gringo
Outro exercício, dessa vez relacionando os contra-argumentos dos patetas com os meus comentários:
(a) Como os alemães são feios!
(b) Como os alemães se vestem mal!
(c) Berlim é feia, suja e cheia de punks esquisitos
(d) Os alemães não sorriem jamais
( ) Os italianos têm pernas tortas
( ) Os italianos são filhinhos de mamãe
( ) Por que tantos travestis brasileiros vão trabalhar na Itália?
( ) O trânsito nas cidades italianas é louco por causa das lambretas, enquanto que na Alemanha o trânsito é super
organizado
Agora analisem comigo: mesmo que os argumentos da segunda coluna forem verdadeiros, Berlim torna-se, aos meus olhos, mais bonita, os alemães mais belos, simpáticos e bem-vestidos? Não, né. Então tá.
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Ontem eu e Claudia trabalhamos na loja desde as onze da manhã. Só nós duas, sem o louco do Fabrizio, que é super gente boa mas absolutamente biruta e cansativo. Super light, poucos e bons clientes, gente disposta a pagar 8,50 por um pacote de biscoitos de amêndoas, 25 por uma garrafa de bom vinho umbro, 28/kg de presunto de javali. No meio da tarde, quando o movimento tinha caído bastante, aparece uma americana meio mendigona, amiga do Fabrizio (ele é amigo de tudo que é maluco em Assis. Acho que ele se sente culpado porque nos paga mal e não nos dá presente nem bônus de Natal, nem adicional por trabalhar no feriado, e porque acha ruim que nós comamos na loja, então faz caridade pra quem não faz nada da vida. Bem do jeito que eu gosto.). Perguntei como é que ela foi parar em Assis, vindo da Pensilvânia, e ela começou a contar toda a história da sua vida, sua vocação para o claustro, suas duas expulsões de dois conventos das Clarissas, o tempo passado colhendo algodão no Novo México, entre outras coisas. Isso tudo bebendo uma cervejinha Moretti, que ninguém é de ferro (eu não, ela; não bebo cerveja). Quando viu uma procissão passando pela praça, indo na direção da Basilica di S. Francesco, foi pra porta da loja se benzer e pensar se deveria ir atrás ou não. Resolveu que não, porque o pessoal andava rápido demais, e suas pernas velhas não aguentavam. Então deu um longo suspiro e me perguntou se eu rezava. Respondi que não. Ela perguntou se eu sentia a presença de demônios. Levantei uma sobrancelha e disse que não só não sentia nada, como não acreditava em demônios. Então ela deu a sentença final: então, minha filha, você está de bem com Deus, e não precisa nem de reza, nem de psicólogo.
Mesmo ela tendo botado Deus no meio, adorei a velha.
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Estou no pior dos humores hoje. Esse tempo nublado ACABA comigo. Acho que vou fazer uma sopinha de ervilha básica pra ver se eu melhoro, jah que nao posso contar com o lanterneiro, que estah de cama com febre alta e amigdalite.