Hoje teve festa de Santo Antônio na praça, em frente à igreja de Santa Maria degli Angeli. Tem toda aquela papagaiada de benzer os bichos, dão bandanas pros bichos (claro que não peguei uma pro Leguinho, onde já se viu meu cachorro usando bandana de santo!) e distribuem pane benedetto pra galera. Aliás, o pão era de ontem, duro feito pedra.
O pessoal leva seus bichos pra praça pra abençoar, e leva também carros novos e tratores. Sim, tratores. Mas vamos por partes.
Leguinho não é um cachorro espetacular à toa: é o único cachorro que se auto-leva!
A praça tava lotada de gente. Olha o tratorzão que uma criatura levou pra benzer:
Tinha de tudo: cavalos, gatos, coelhos, passarinhos, peixinhos. Não vi cabritos nem porcos, coisa que, dizem, todo ano tem.
E a cachorrada, claro, em quantidades industriais. Desde os microcães, que decidimos não fotografar, até os imensos e patetas Terranova.
Muitos cachorros pentelhos, agitados e histéricos, como esse poodle mala, o beagle que não parava quieto de jeito nenhum, o Ercole (Hércules), imeeeenso e ferocíiiiissimo cachorro do Roberto, amigo do Mirco.
Claro que os clássicos não podiam faltar: basset hound, pastores alemães, basset, husky siberiano, bulldogs, os labradores da Croce Rossa Italiana (a Cruz Vermelha).
Algumas coisas não-identificadas também:
Esse é o cachorro do Moreno, amigo do Mirco:
E esse é um dogue de Bordeaux, raça que ficou famosa com um comercial de telefone celular, no qual um cachorro desses fala com sotaque napolitano.
Rolaram altas paqueras!
Depois fomos almoçar na Arianna, onde estavam preparando o último porco do inverno. Aliás, essa era uma porca. Almoçamos em meio a salames, presuntos imensos (a porca era meio assim, overweight, sovrappeso, balofa) e pedaços de carne que esperavam seu cruel destino no moedor de carne, pra virar linguiça.
Mais tarde pegamos um DVD (Jet Lag), uns pedaços de pizza al taglio que agora me pesam horrivelmente no estrombo, e mais nada. Domingo de chuva é assim: chato, mas bão.
p.s.: Amanhã boto as fotos do escritório criativérrimo e coloridérrimo. E das minhas meias coloridas, únicos souvenirs que eu trouxe da Sérvia…
Ciao ciao!