Que o mundo novelesco brasileiro

Que o mundo novelesco brasileiro anda cada vez mais estranho, eu ja sabia. Mas a coluna Controle Remoto do Globo de hoje (coluna que nunca leio, alias, porque estando por fora da programaçao brasileira nao entendo nada do que é publicado) me assustou:

O fim

Em ‘Kubanacan’, o Esteban falso, na verdade, é Leon, o filho de Rubi que acabou de nascer. Ele voltou do futuro para mudar o curso da história e impedir que Alejandro explodisse o mundo com a Fênix.

Fiquei imaginando o que diabos o autor andou bebendo pra escrever uma porcaria assim. A começar por todos os nomes proprios presentes nesse paragrafo. Titulo incluido.

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Como pra dar apoio moral ao Mirco, que ontem deu uma carada numa parte de um caminhao que um marroquino deixou no meio do caminho e agora ta com a cara cheia de band-aid, hoje dei uma testada violentissima na porta de um dos armarios da cozinha. Na hora vi estrelinhas, e cai sentada no chao chorando de dor. E ainda ganhei um galo e uma ferida sobre o olho direito. Essa mania de me auto-flagelar me tira do sério às vezes.

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Aqui na Italia o Rei Retornou ontem, mas as sessoes tao lotadas e provavelmente so conseguiremos ver o filme amanha à tarde. Muito me espantou esse interesse pelo filme, embora eu saiba que 99,9% da galera que vai ao cinema assisti-lo nunca ouviu falar dos livros, e so vai pra ver o Orlando Bloom mesmo. Ou entao é falta de coisa melhor pra fazer. Lembrem-se de que as opçoes de lazer aqui no interior da Nicaragua sao muito poucas.

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Leiam Tales of the Unexpected. Roald Dahl comanda o batatal, de verdade.