potocas

E ontem foi meu primeiro dia de estágio (que aqui se diz em Inglês mesmo, stage, mesmo não tendo nada a ver). Não fizemos nada de especial: rodamos muito, conversamos com algumas pessoas, telefonamos a outras, mas aparentemente era um daqueles dias que não dão certo, porque a maioria das pessoas não respondia ao telefone ou não estava no lugar onde fomos procurá-las. Por isso resolvemos deixar o grosso do trabalho pra amanhã (hoje não vou à agência porque meu tutor é ator e está organizando uma peça de teatro pro próximo fim de semana, e hoje tava meio atolado com essa história).

Então hoje vou aproveitar pra fazer faxina que amanhã FeRnanda e Fabião vêm jantar (bruschette, massa com salmão defumado e abobrinha, e o petit gateaux da Marcinha) e amanhã não vou ter tempo de limpar nada. E vou transplantar meu alecrim pra um vaso maior, porque eu AMO alecrim e quero que a minha plantinha vire uma floresta de alecrim. E vou transplantar minhas tulipas de supermercado pra outro vaso também. Mas só vou tirar fotos da minha varanda florestal quando tiver plantado flores, coisa que me desaconselharam a fazer agora porque aparentemente vem outra semana de frio intenso por aí, e o que eu plantar agora vai murchar logo logo.

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Ontem à noite vimos a primeira parte do primeiro filme do Senhor dos Anéis que passou na TV. E, milagre dos milagres: lanterneiro, que odeia fantascienza (pronúncia “fantachentsa” e quer dizer sci-fi, ficção científica), adorou e quer que chegue logo a próxima segunda-feira pra ver a segunda parte.

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E hoje tem jantar em Deruta com os ex-colegas de trabalho do Mirco (aqueles da empresa import-export de ferro). Normalmente nos divertimos muito com eles, mas o último jantar, em janeiro, foi chatíssimo, não se sabe por quê.

E fomos também convidados pra jantar em Todi essa semana. Ando fazendo umas traduções de e-mail pra um cara que tem uma agência de aluguel de carros com motorista pra turistas abastados que querem ter um carro à disposição quando vêm pra Umbria. Todos os contatos são feitos via e-mail e esse cara não fala nada de Inglês, por isso me paga pra traduzir as mensagens. CA-LARO que perguntei logo de cara se não precisava de uma intérprete também, e com o e-mail a traduzir que ele me mandou ontem veio também um convite pra jantar pra discutir essa coisa alternativa. Nada mal rodar pela lindíssima Umbria em carro confortável, explicando pra americanos ricos que aquela villa ali foi construída em mil seicentos e alguma coisa, que aquela planta amarelinha se chama mimosa, que em Gubbio (ou Gualdo Tadino? Não lembro) San Francesco domou um lobo que aterrorizava a cidade… E ainda por cima ser paga pra isso. Tomara que dê certo.