entonces…

Terminei How To Be Good, de Nick Hornby – o mesmo de High Fidelity, aquele que é uma das coisas mais engraçadas que eu já li na vida e me fez gargalhar sozinha em plena Piazza della Cisterna em San Gimignano. Não é uma Brastemp, esse último livro. Tem seus momentos, mas não é lá essas coisas. Agora queria ler About a Boy, sempre dele, do qual já ouvi falar muito bem. Aliás, queria ler várias outras coisas – não sei se vocês repararam, mas clicando ali em cima no “read” de “will read for food” vocês vão parar numa longuíssima wishlist da Amazon inglesa.

Hint hint.

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Falando em livrinhos, há coisas boas pintando, muito boas. Aguardem e confiem.

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O trabalho vai bem, obrigada. Dou aulas de Português pra uma bichinha simpática que comprou casa em Natal, e de Inglês pra um endocrinologista em Perugia e pra um médico do trabalho e sua filha pequena que faz bico pra falar Inglês e me faz morrer de rir. A coisa importante é que eu me divirto dando aula. O endocrinologista é meio cri-cri, mas os outros alunos são engraçados e damos muita risada nas aulas. Agora parece que vou ter que fazer ditado (don’t ask.) pra uma estudante de Letras Português-Italiano que estudou em Portugal e no começo não queria nada comigo, porque precisava de um lusitano de verdade, mas visto que a oferta de portugueses aqui na área é escassa, pra não dizer ausente, vai acabar me encarando. A tese dela é sobre literatura portuguesa (ou de língua portuguesa, não sei direito porque a outra bichinha simpática, o coordenador pedagógico do curso, não me deu detalhes), não sei exatamente de qual período. Aqui comigo tenho O Cortiço, Casa de Pensão e uns contos do Machado. Vamos ver o que vai rolar.