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Semana passada terminei L’Impero dei Draghi, de Manfredi, o mesmo autor da série Alexandros.

Cacete, que livro chato! QUE LIVRO CHATO! Penei feito uma mula pra terminar. Ô coisa mal escrita! Ô coisa cheia de chavões ridículos! Imaginava que não era uma Brastemp, mas o assunto era interessante – a suposta presença de soldados romanos na China láaaaa nos tempos de D. João Charuto, com todo o choque cultural que isso implicaria – e resolvi arriscar. O cara é professor de arqueologia, conceituado na área, e coisa e tal, fui na fé, achando que pelo menos aprenderia alguma coisa. Péssima idéia. Péssima, péssima, péssima. O livro se arrasta, acontece sempre alguma coisa mas é tudo tão ridiculamente descrito, pontuado com algumas frases de pseudo-filosofia chinesa aqui e ali, que às vezes eu sentia vergonha pelo autor. Tem que ter muita coragem pra publicar um negócio desses, com seu nome na capa. Pensando bem, olhando a cara do sujeito na foto que ocupa toda a traseira do livro, dá pra entender muitas coisas. A barbicha e a franjinha grisalha explicam tu-do.

Pra compensar e esquecer o trauma, comecei The House of Mirth. Só li algumas páginas e já estou adorando. Enquanto isso, Mrs Dalloway está ali quietinha me olhando com ar de reprovação. Comecei, mas não tive paciência de continuar. Juro. Vai ver que não é o momento.