vai pro tronco ou não vai?

Os Salames estão acabando comigo. Não só porque o horário das aulas deles é terrível – terminar o expediente às dez e meia da noite é o ó – mas porque são realmente duas mulas. Ela nem tanto, mas ele, além de mula, é chatíssimo. Chatíssimo, íssimo, íssimo. Junte a isso um calor desgraçado na sala de aula, e pronto, imaginem o nível de endorfinas no meu organismo como anda: no porão do fundo do poço.

A boa notícia, se não pro meu bolso, pra minha saúde física e mental, é que a partir da semana que vem passo uma turma pra Margherita, filha de italianos da Basilicata mas born and bred na Inglaterra. Resolvemos, em reunião, que estudantes mais avançadinhos farão a primeira metade do curso com um professor não native speaker, e na segunda metade pegam um native speaker. Os Mosqueteiros não quiseram mudar de professor e continuei com eles até o fim, e a Quarentona Estressada também, mas com essa turma, que até que é legal mas tarde e longe demais pro meu gosto, deixei bem claro que é uma política da escola e que a mudança seria obrigatória. Depois de um breve muxoxo mudei de assunto e a partir de segunda a pobre Margherita é quem vai chegar tarde em casa. Num güento mais, chega.