livrinhos

Esse calor me cansa. Parece que vai melhorar nos próximos dias, mas por enquanto ainda é um parto sentar aqui e traduzir do italiano pro inglês um relatório cheio de estranhos materiais de construção, quando poderia estar deitada na cama, o ventilador na cara, lendo Nicolas Eymerich, Inquisitore, de Valerio Evangelisti, que é interessante pelo assunto mas estilisticamente pouco atraente. O diabo é que é o primeiro de uma série. Malditos autores de séries.

Meu pai trouxe com ele uma bolsona de coisas que minha mãe mandou por ele quando esteve no Rio, mês passado. Então ganhei sapatos, camisas escandalosamente bonitas, banana passa, gelatina Royal, bijuterias lindas, e os livros que comprei pelo Submarino: Equador (Miguel Sousa Tavares), dica da paratyfílica Newlands, A Língua Exilada (Imre Kertész), se não me engano dica da Cora, e alguns clássicos russos e da literatura brasileira.

O problema é que também comprei coisas em francês mês passado, mas preciso de tempo, paciência e dicionário pra dissecar esses livros, já que ainda titubeio um pouco quando leio o Le Figaro. Mas o tempo, cadê, cadê?