Rotterdam – interior do Zaire

Acordamos tarde, tomamos café em casa mesmo e fomos direto pro aeroporto. Queríamos passar no supermercado pra comprar as sopinhas em lata que adoramos, mas não dava tempo e nem tínhamos espaço na mala (era uma mala pequena pra nós dois, não rolava). O vôo saiu no horário, como sempre, e chegou cinco minutos antes, como sempre. Pagamos 49 euros de estacionamento em Ciampino, bastards!, e fomos direto pra casa. Em dez minutos desfiz a minimala, escovei os dentes e saímos correndo pra Santa Maria. Deixamos os presentes da Arianna e da Lucia, batemos um papo rápido com o Leguinho e encontramos Gianni e Chiara pra ir ao cinema em Foligno. Àquela altura do campeonato eu já sentia as primeiras pontadas atrás do olho esquerdo, mas, burra, ignorei solenemente. Lógico que lá pra metade do filme (Match Point, achei uma caca) eu já nem sabia mais onde estava. Paramos pro pessoal comer uma piadina ali perto e nos mandamos pra casa, eu morrendo. Já cheguei à conclusão que não posso ficar muito tempo sem comer, porque logo me vem a enxaqueca. Não sei qual mecanismo fisiológico pode causar uma coisa assim, mas é batata: é eu ficar sem comer que a maldita vem. Claro que não acontece freqüentemente, muito pelo contrário, já que eu penso em comer durante 28 das 24 horas do dia, mas quando acontece, é batata.