Estou penando pra conseguir fazer as provas na faculdade. O lance é que os gentilíssimos funcionários do consulado italiano no Rio, che gli piasse un fulmine, acham que a autenticação no certificado de conclusão do 2o grau é muito velha. Hm, por que será, hein? Será que é porque eu terminei a escola em 94 e já se passaram 12 anos? Hein? Enfim, querem que a autenticação velha seja autenticada, o que por lei não é permitido e os cartórios se recusam a fazer, lógico. Como não adianta discutir com funcionário de consulado, coisa que já aprendi há muitos anos, vou ter que mexer pauzinhos de outra maneira.
Da minha parte, não posso me inscrever pras provas, porque pra isso tenho que ir ao site da universidade e fazer o login com o número de matrícula. Sem o maldito documento que o consulado não quer me dar, atestando que concluí o 2o grau, não posso concluir a matrícula. Pagar eu já paguei, lógico, morrendo em 400 paus que não posso nem receber da agência da bolsa de estudos, porque não tenho matrícula. Então agora estou escrevendo e-mail pra tudo que é professor pedindo pra deixar eu fazer as provas, e a nota vai ser “verbalizada” (escrita no “libretto”) só quando eu tiver o número de matrícula em mãos.
O mais legal é que eu não sei nem se a matrícula vai sair, mesmo se algum dia chegar o tal documento, porque eu escrevi pra Reitoria explicando tudo e perguntando o que fazer, mas é óoooooobvio que não obtive resposta. Pode ser que eu estude, faça as provas, consiga a merda do documento, vá lá apresentar tudo pra finalmente concluir a matrícula, e eles me digam aaaaaaah não pode mais.
Nesse dia vocês irão ouvir o William Bonner dizendo que uma famosa e tradicional universidade do interior do Zâmbia foi incendiada por uma extra-comunitária em meio a um “raptus” de causas desconhecidas.