opá

Estou eu indo tranqüilamente pra faculdade, pra assistir à aula de sociologia, quando escuto, já nas redondezas do estacionamento, um ploft. E depois do ploft um barulho de coisa metálica se arrastando no asfalto – namely o meu cano de escapamento. Sorte que deu pra estacionar e assistir à aula normalmente; no intervalo liguei pro Mirco, e depois da aula ele veio com o Moreno e várias ferramentas pra dar uma olhada. O escapamento simplesmente explodiu, o que não é surpreendente, considerando a qualidade do asfalto de todas as estradas de todos os percursos que eu faço rotineiramente. Pra ir a Ponte San Giovanni (à livraria ou ao Ipercoop) todo mundo dirige na esquerda, porque a pista da direita de toda a estradinha que atravessa a cidadezinha de Collestrada é uma sucessão infinita de crateras lunares. Quando vou de scooter pulo feito um cabrito. Pra ir pra Foligno, idem; a superstrada anda detonadíssima na pista da direita, onde rodam os caminhões. As ruazinhas por trás da Coop de Foligno, por onde passo pra evitar dar uma volta enorme no caminho pra escola, são esburacadérrimas e tem um buraco em especial que eu JAMAIS consigo evitar no caminho de volta pra casa, à noite (cês sabem que eu não enxergo nada à noite), e o barulho que o carro faz quando passa por ele é assustador.

Então foi isso, a descarga bateu em alguma coisa e estourou. Mirco desmontou a bichinha e voltou pra casa com o carro fazendo o maior barulhão. Deixou o Volvo comigo e lá fui eu pra Foligno ouvindo Loreena McKennitt :)