Depois de sexta e sábado com enxaqueca, mal capaz de abrir os olhos pra estudar Linguistica e ver Grey’s Anatomy, hoje fomos à IKEA. Precisávamos fazer o pedido do sofá e comprar umas coisinhas pra Hunka, Newlands y otros.
Aí o programa de índio Danielesco atacou novamente: o irmão da Eun Hye, que não é exatamente brilhante, e sua igualmente tolinha esposa queriam ir ao novo outlet de Pomezia – o detalhe cruel é que eles moram em Cisterna di Latina (não riam), que não é exatamente ao lado de Pomezia. Ficamos de encontrar os pimpolhos na estação de trem de Pomezia.
Só que Pomezia não tem estação de trem.
Rodamos UMA HORA E MEIA, parando a cada dez minutos pra pedir informações, até que finalmente achamos os dois esperando-nos há quatro horas na estação de Santa Palomba, uma frazione de Pomezia.
Mas não é só isso! Um motorista de táxi que por ali passava e não entendeu o que faziam três coreanos perdidos em, of all places, Santa Palomba informou-nos que o tal outlet estava fechado, por ordens da prefeitura.
Que ódiooooooo! Eu doida pra voltar pra casa, descarregar aquela tralha toda, carregar a estante da Jayne no meu carro, botar os presentes na mala, preparar o meu almoço pro dia seguinte, e todo esse tempo perdido rodando em POMEZIA, que é horrorosa, por sinal! Cacetes estrelados!
Pra fechar o dia com chave de ouro, fomos jantar com Marco e Michela e mais uma cabeçada na pizzaria dos Feios, que é uma bosta de lugar. E na hora de estacionar Mirco calculou mal a curva, porque tem um murinho divisor da pista da garagem que é praticamente invisível (prova disso é o grande número de vezes que foi reconstruído o tal murinho), e foi com tudo: o dano não foi imenso, mas de qualquer maneira considerável. E a comida tava uma merda.
O que me consola é que lembrei de comprar o trequinho pra moer sal grosso, e finalmente posso salpicar de sel de Guérande minhas bruschette e abobrinhas no forno. Diliça.