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Bom. Nosso Natal foi tranqüilo, na casa de uns napolitanos amigos dos nossos hóspedes em Hackensack, NJ. Acabamos indo a NY só um dia, porque estávamos cansados e não estávamos com saco. Lógico que esse dia foi o único em que choveu. Além desse dia de tour fomos jantar em Manhattan na véspera da nossa partida com Marco, o amigo do Mirco, e sua namorada Sholay. Esses dois são o seguinte: ele é entregador de pizza, e ela é go-go girl. Juro. E vocês têm que ver a casa que a garota comprou há alguns anos – piscina, um quintal imenso, cozinha nova na casa e no basement, dois cachorros lindos, uma Lexus e uma Mercedes. Eles são muito engraçados juntos; ela é muito simpática e esperta, e dinâmica, coisa que eu adoro. Nada de firula, de nove-horas, de fru fru, de frescura, a garota é vapt-vupt. Gostei.

Revi minha amiga Meredith, embora rapidamente; malhei com meus DVDs novos e só engordei meio quilo (que já perdi de novo); compramos mooooito nas ofertas; rodamos meio NJ catando Timberland pros amigos do Mirco, porque aqui custam uma fábula; fiz um verdadeiro bibliocídio na Borders.

O reveilão foi no avião, e com a Alitalia falindo nem uma amostra grátis de prosecco rolou, ô gente zura. E ainda por cima DOZE horas plantados em Malpensa, o aeroporto de Milão, por um erro na reserva e má vontade da Alitalia que não quis nos transferir do vôo das oito e quinze da noite pro das duas da tarde, apesar de ter muita vaga no teco-teco que faz a linha Malpensa – Perugia.

Trabalhei em Hackensack e no aeroporto e ainda tenho muita coisa pra fazer. Estou cheia de trabalho, cheia, cheia, cheia. Semana que vem volto às aulas na faculdade, e em fevereiro tenho uma maldita turma em Foligno que acordo todo dia me arrependendo de ter aceitado.

E é isso. 2008 começou e tal, mas como todo mundo sabe nada muda, tudo é igual.