Pronto, me rendi. Não acho mais o espanhol uma aberração da natureza. Estou adorando as aulas, apesar do ritmo ser lentíssimo porque obviamente nem todos os meus colegas têm a minha facilidade pra línguas, nem mesmo os de língua materna da família do latim. A professora é uma figura, amiga da Begoña, engraçadíssima, um amor. Além das 6 horas semanais de espanhol na faculdade (das quais perco a metade porque cai bem no horário do curso dos policiais em Foligno), faço 45 minutos com a Begoña às sextas-feiras, depois de 45 minutos de conversa em português pra ela não perder a prática.
Lendo o La Sombra del Viento me dei conta de que estou gostando MESMO da língua, descobrindo jogos de palavras, modos de dizer, combinações de sons que eu estou amando aprender. Já superei a fase de ler em voz alta pra me familiarizar com os fonemas e agora já cheguei ao ponto de falar sozinha em espanhol no carro pra treinar a entonação. Cês vão ver como daqui a pouco eu vou estar hablando que é uma beleza.