the blade itself

Se no ano passado me concentrei nos clássicos e em ateísmo, pontuados com os fantasy de sempre, esse ano aparentemente tô só no fantasy. Estou tendo uma recaída, digamos. Não adianta, eu adoro. Mas queria ler umas coisas novas e não sabia onde procurar. Acabei batendo, por acaso, num blog que comenta livros desse gênero, e desse fui parar em outros, de forma que a minha lista de livros a comprar e ler cresceu um bocado. Como estou super sem tempo, vou comprando e acumulando, lendo muito devagar – praticamente só no ônibus de e pra Perugia. Nem antes de dormir estou lendo mais, porque sendo compulsiva eu sei que vou ficar repetindo pra mim mesma “só mais um capítulo” até as quatro da manhã. E como tenho que acordar às seis e meia pra malhar, não rola. O mundo é muito inseguro comigo em déficit de sono. Então tô praticamente engatinhando com a leitura.

O livro que eu escolhi pra levar pra viagem foi um desses do qual eu ouvi falar nesses blogs de fantasy. Fez um sucessão no ano passado e resolvi dar uma chance pro menino.

A série se chama The First Law e estou lendo o primeiro livro, The Blade Itself. Os nomes dos livros são ótimos, e se aparentemente não têm sentido nenhum é porque são pedaços de frases. “The blade itself incites to deeds of violence”, Homer. “We should forgive our enemies, but not before they are hanged“, Heinrich Heine (adorei esse). O terceiro se chama “Last Argument of Kings” e aparentemente não vem de frase nenhuma, mas logo no início tem: “Life being what it is, one dreams of revenge”, Paul Gauguin.

O Guardian diz que a série é “delightfully twisted and evil”, e concordo plenamente. Os personagens são muito maneiros, o ritmo é bom, geograficamente é um pouco confuso porque não tem mapa (poxa, e eu adoro mapa) mas não importa, enfim, estou gostando muito.

Quando acabar essa saga acho que vou ler os livros que a Marcinha me mandou, ou então adiar mais um pouco pra começar logo a série que comprei em Ottawa, sobre as guerras napoleônicas. Com dragões. *grin*