Trabalhar é um porre, senão não se chamaria trabalho, e sim férias. Trabalhar é um porre até quando é legal.
Hoje estou traduzindo um negócio meio chatinho, um manual de montagem de tendas-hangar (…), que só não é pior porque tem várias fotos cheias de soldadinhos (don’t ask) e já estou sabendo tudo o que há pra saber sobre o assunto. Dêem-me uma tenda e uma empilhadeira e eu monto a bichinha toda. Mas mesmo não sendo um superporre, estou penando pra terminar. Vai dando aquela preguiça, sabe, uma baianice, uma lerdeza, ainda mais com o tempo feeeeio que tá lá fora… Pra tornar a coisa mais emocionante, então, eu desenvolvi uma técnica legal. Começo traduzindo pelo começo, normalmente, e quando encho o saco vou pulando páginas e traduzindo frases aleatórias no meio do texto lá pra frente. Depois vou fazer alguma tarefa doméstica, almoçar, malhar ou outra coisa, e quando recomeço a trabalhar acabo encontrando essas frases já traduzidas e fico toda feliz. Tipo êeeeeeee, essa não precisa traduzir, tá feita! Tipo, deixo surpresinhas pra mim mesma. Tipo, só funciona porque a minha memória é MUITO ruim, de modo que eu fico realmente feliz, como se alguém que não eu tivesse feito o trabalho por mim. Mas funciona, porque estou quase no final do documento, um dos dois que eu tenho que entregar na quarta. Bom, né :)