A data da escolha tá chegando, e é LÓGICO que estou torcendo pelo Rio. Gosto de Madri mas, sinceramente, não a vejo como uma cidade esportiva. Chicago acho que deve ser sem graça (o logo é a coisa mais corporativa que eu já vi). Tóquio é longe demais, por favor. Rio, Rio please. Pra não falar que seria assim, “não, Francesca, esse mês não estou aceitando trabalhos porque estou no Rio, sabe. Aliás, dá licença que agora eu vou descer a rua pra ver a final de canoagem aqui na Lagoa, tá? Se eu vou a pé? Sim, sim, claro. Amanhã tem final de [inserir esporte qualquer aqui] no Maracanã e hoje vou dormir na casa da minha avó que fica pertinho, sabe, e vou lá ver o jogo/a competição/whatever. E depois de amanhã tem competição de [idem] lá no complexo da Barra e vou dormir na casa do meu pai pra chegar lá cedo. Foi mal aê pra vocês na Itália.” Abalou Bangu total.
Seria uma roubalheira daquelas estratosféricas? É ca-laro, até aí nenhuma novidade. Mas eu acho que o saldo seria positivo de qualquer maneira, embora com certeza aquém do possível, como sempre. Acredito que rolaria uma levantada de moral, uma sacudida forte, algo que acordaria o povo e faria com que as pessoas exigissem mais de quem os governa. Pode ser sonhação acordada minha, wishful thinking total, mas sei lá. Acho que uma cidade tão absurdamente phoda merece.
(Na minha opinião, a primeira providência a ser tomada, a primeiríssima da lista, seria eliminar aquela abominação que anuncia os voos no Galeão. Aquela com voz de propaganda de motel. Aquela tão preocupada em parecer sexy que ninguém entende o que ela diz. Sim, aquela mesma. Morte pra ela.)
Não preciso nem dizer que se o Rio ganhar eu vou chorar moooooito.