Ih, hoje é dia do professor? Caraca, que lista enorme de gente à qual preciso agradecer. Tia Anna Maria, da primeira série, que me deu de presente o livro Grimble (que tenho até hoje, com dedicatória e tudo. Aliás, acho que vou tirar uma foto e postar). Tia Arminda, da segunda série, que eu a-ma-va. Márcia, de português, que me inspirou com a sua caligrafia linda e não cafona a escrever de maneira linda e não cafona (hoje sou meio garranchenta de tanto digitar, mas se escrevo com calma minha letra é linda, tá). Os professores do Princesa Isabel, que de modo geral eu adorava; é incrÃvel mas não consigo lembrar o nome do professor de biologia que me inspirou a fazer medicina (aliás, assunto pra outro post). Os da faculdade, que são tantos, muitos; muitos escrotos que deletei da memória e outros legais, e minha queridÃssima prof de pediatria, a Maria Marta, uma pessoa realmente especial e pela qual tenha imensa admiração. Nem sei direito como ficamos amigas, porque eu detestava pediatria ;) Os professores do curso de italiano pra estrangeiros quando estudei em Perugia; esqueci TODOS os nomes mas o de literatura italiana contemporânea, apesar de dar uma aula meio chatinha, foi quem me iniciou na literatura italiana e quem me apresentou a Svevo e a Camilleri, e por isso lhe sarei eternamente grata. A prof maluca de história medieval, que conseguia a proeza de falar mais rápido do que eu mas dava uma aula bárbara, de um assunto que eu AMO (é meu perÃodo histórico preferido). Os professores de Comunicazione Internazionale, um curso interessantÃssimo. E a minha mãe, que detesta ensinar mas me ensinou muitas coisas. Beijo.
Leticia, por incrÃvel que pareça, eu tive os meus melhores “professores” depois que sai da faculdade. Sempre dei muita sorte de encontrar pessoas que me acolheram e me ensinaram muito, principalmente nas minhas especialidades. Foram médicos e cirurgiões que em muitas vezes literalmente pegaram na minha mão e mostraram ” é assim que se faz moleque!”. Isso, como na propaganda de cartão de crédito, não tem preço. Me apeguei a poucos professores no ensino fundamental e faculdade (alguns são inesquecÃveis sob diversos aspectos – lembra radiobiologia?!). Dou muito valor aos que me ensinaram e me ensinam a enfrentar o dia-a-dia. Beijos.
Correçao: tenho pegado menos resfriados :-)
Postei também neste, embora nao tenha a ver com o assunto, porque nao sei como funciona a notificaçao em posts antigos.
Oi LetÃcia, tudo bem?
Nós nos correspondemos há uns 8 anos, eu vivo na Baviera, e havia lhe dito que se estivesse por estes lados que passasse por aqui, bem, não sei se você se lembra. Enfim, este problema da alergia afeta vários brasileiros aqui, principalmente alergia a pólen, eu já escutei inúmeros relatos de brasileiros que nunca haviam tido alergia na vida e aqui começaram a ter. Eu já morei na Renânia do Norte-Vestfália e lá o problema não é tao sério, nem para alemães, nem para brasileiros, mas aqui na Baviera é muito pior. Eu não sou médica, mas penso que o problema seja a quantidade de pólen no ar, aqui os inv(f)ernos são muito rigorosos, então a natureza “hiberna” e aà quando vem a primavera e tudo florece de uma vez a carga de pólen no ar é muito grande e como disse, vem tudo de uma vez, isto não acontece com tanta intensidade na Renânia por exemplo, onde o inverno não é tao gelado.
Então, eu acredito que algumas pessoas já tenham a predisposição à alergia, que é desencadeada graças a esta carga enorme de pólen no ar. Você sendo médica, pode avaliar se isso faz sentido ou não.
Uma dica, meu marido era super alérgico a pólen, fez acupuntura e mesmo com a nossa mudança para cá há 9 anos ele não teve mais alergia, às vezes quando há muito pólen os olhos ardem um pouquinho, mas nem se compara ao que era antes. Não sei se você acredita nos efeitos da acupuntura, mas posso lhe dizer, a meu marido ajudou e a mim também em outros casos.
Uma outra coisa boa é o que se chama aqui Nasendusche, algo como ducha nasal, é ótimo!! Um otorrino me indicou e conheço várias pessoas que a usam. Não somente para lavar o polén das mucosas, desde que eu comecei a usar a ducha nasal tenho pego menos resfriados e quando pego duram menos, pois ela umedece, já que ar com calefaçao é muito seco e aquece as mucosas favorecendo a circulação de sangue nelas, assim melhorando as defesas, faz-se com sal que dá uma desinfetada. Minha famÃlia e amigos em São Paulo, que como se é sabido, tem um ar péssimo, ficam refriados com menor frequência desde que começaram a usar a tal ducha. Eu mandei para eles, pois creio que não exista no Brasil.
Se você quiser mande-me seu endereço de email e eu posso enviar fotos ou links da ducha, para você procurar por aÃ. Se não encontrar me dê um alô que eu mando para você pelo correio. Estou em Munique, é fácil.
Adorei o post sobre educaçao bilingue, eu também tenho uma filhinha e só falo português com ela. Boas melhoras, abraços Sheila
Oi Sheila, lembro de você sim (não dos detalhes, mas o seu nome me é familiar)! Tudo bem?
O lance da alergia aqui é mesmo o pólen, mas o que me estressou foi que eu NUNCA fui alérgica a nada, muito menos a pólen, de modo que essa crise alérgica totalmente inesperada foi uma tremenda encheção de saco. Felizmente não tive outras. Aqui em casa ninguém é alérgico a nada, felizmente.
Pra mim a acupuntura funcionou pra enxaqueca. Não funcionou pra psorÃase nem pra compulsão alimentar, mas pra enxaqueca foi batata. Fiquei livre de crises por quase um ano e meio. Aparentemente agora elas voltaram, se tiver outra esse mês será a terceira seguida, com cadência mensal (e obviamente hormonal, coisa que antes não era), e aà vou ter que voltar no vietnamita pra fazer mais seções.
A ducha nasal aqui a gente até acha, mas como aqui em casa a gente fica doente muito pouco, acabei jogando fora a que eu tinha. Ultimamente a Carol anda se resfriando mais, ainda bem que você me lembrou que esse troço existe, vou ter se volto a usar. Mas no Brasil tem sim, já vi em diferentes sites de produtos de ioga. De qualquer maneira, obrigada por se oferecer de me mandar :) Meus leitores são poucos mas bons ;) Beijos!
Nao acredito que voce leu o Grimble! Eu tinha os dois e ate desmancharam de tanto uso. Grimble me fez entender melhor os ingleses e amar couve-de-bruxelas, que eu nunca tinha visto ao vivo antes de ler o livro. Devo confessar que no auge dos meus early-teens varias vezes lamentei nao ter pais como os dele.
Eu também nunca tinha ouvido falar de couve-de-bruxelas. Hoje eu amo ;)