librini

Ando lendo muito ultimamente, embora o tempo disponível seja pouco, com todo o trabalho na oficina e coisa e tal.

No Rio comprei váaaaarios livros mas esqueci de ir anotando o que ia lendo, como costumo fazer. Na Primavera dos Livros comprei Três Contos, de Flaubert, por indicação da mãe da Newlands; gostei. Sempre por indicação dela comprei Baú de Ossos, de Pedro Nava, que ainda não comecei. Comprei Bibliofilia, sempre um continho do Flaubert – o primeiro. Gostei. Comprei um outro cujo nome esqueci, de contos sobre a paixão pelos livros, e que inclui uma outra tradução desse Bibliofilia. Na Travessa, comprei Dois Irmãos, de Milton Hotoum, interessante. Comprei O Vendedor de Passados, do badaladíssimo Agualusa, e não achei nada de especial. Li uma compilação de velhos contos do Stephen King que achei embaixo do piano. Uma merda! A tradução não parecia ser muito ruim, mas os contos velhos dele incluem sempre uma criatura estranha, uma coisa meio Lovecraft amadora, não gostei não. Comprei e li A Louca da Casa, de Rosa Montero, muito, muito legal.

Dos muitos livros que eu trouxe pra cá, reli Belgarath the Sorcerer, e estou relendo o segundo livro da série The Belgariad, sempre de David Eddings. Gosto muito dessa série (são 5 livros), mas todas as outras sagas desse autor são exatamente iguais e patéticas, e Polgara the Sorceress é uma cópia chata do Belgarath. Trouxe O Cortiço, que eu amo e já li vinte mil vezes. Trouxe algumas coisas de Tolkien, que esse ano ainda não reli. Trouxe vários Penguin Classics, aqueles de cinco reau, ótimos. Trouxe Sostiene Pereira, de Antonio Tabucchi, um livro ó-te-mo recomendado pelo professor de literatura da Università per Stranieri. Trouxe e já reli compilações de contos de Asimov. Trouxe e quero reler logo The Fionavar Tapestry, trilogia de Guy Gavriel Kay, e How the Irish Saved Civilization, um dos livros mais interessantes que já li. Trouxe vários livros da Sark. Trouxe Negrinha, do Monteiro Lobato, presente sentimental da minha mãe quando eu era adolescente. Trouxe O Gênio do Crime, de João Carlos Marinho, divertidíssimo – até hoje. Trouxe La Vita Quotidiana nel Medioevo, de Delort, interessantíssimo retrato do dia-a-dia na Idade Média. Trouxe Marcovaldo, do Calvino, o livro mais delicioso do mundo. Trouxe uns do Sciascia que quero reler, porque quando li a primeira vez meu italiano era árido e não me permitia entender o siciliano, que aprendi com Camilleri. Trouxe uns contos do Machado. Uns Asterix em italiano. Um livro com fotos de filhotes de cachorros, What Puppies Do. Tem uma foto pra cada verbo, e é uma gostosura.

Trouxe minha amada coleção de marcadores de livros. Eu fico tirando fotos da minha coleção de meias coloridas, mas esqueci o monte de marcadores de livros que eu tenho. Amo! Em todo lugar que eu vou sempre compro cartões-postais, principalmente porque minhas fotos são tão ridículas que vale mais a pena comprá-las prontas, e marcadores de livros. Canetas coloridas também make my day.

Eu sou chata, mas é tão fácil me agradar que às vezes até eu me espanto. Basta uma barrinha de cereais Trio brigadeiro pra eu ficar contente pelo resto do dia.