festa de arromba

Olha, não é porque fui eu quem cozinhou não, tá, mas sábado a festchinha aqui em casa foi uó. Tudo muito confuso, obviamente, porque o apartamento É pequeno e tinha a maior cabeçada; tudo mais confuso ainda porque tinha gente de tudo quanto é tipo, amigos de escola, outros dos tempos de futebol, outros da escola técnica, vizinhos de casa, coisas desse tipo. Gente muito diferente, quase todos casados, quase todas as esposas meio retardadinhas, fora a Chiara, que é esperta pra caramba. Gosto cada vez mais dela e próximo sábado vamos jantar na casa dela.

O menu foi: belisquetes variados (amendoim, Pringle’s, pistache, azeitonas, Fonzies), salada de arroz que o Mirco encheu minha paciência pra fazer, apesar de ser um prato de verão (resultado: sobrou pra burro. Eu não gosto e Mirco não come comida velha, vai sobrar pros cachorros e frangos da Arianna), piadina de speck e scamorza no forno, bruschetta de paté de fígado de frango comprado na Coop, porque essas nojeiras eu me recuso a fazer, quiche de presunto e queijo. Muito vinho tinto, cerveja, Coca e água mineral com gás. A sobremesa triunfal foi um pratão de profiteroles, que eu recheei com sorvete Gigi. Ficou uma diliça e todo mundo ficou bobo com a minha paciência em fazer tudo from scratch, dos bignis ao sorvete.

Como não consigo ir dormir sem antes deixar tudo arrumado, mandei o Mirco pra cama e lá fui eu lavar umas loucinhas (pratos e talheres eram de plástico, então só tinha uns tabuleiros e formas de quiche pra lavar), arrastar os móveis pro lugar certo e passar pano de chão. Acabei dormindo no sofá, atacada por uma onda de melancolia.

p.s.: Niente foto porque foi o Gianni quem fotografou o evento, e TODAS as fotos saíram horríveis. Gente de boca aberta, gente de olhos fechados, gente abaixando pra pegar guardanapo ou amendoim que caiu, gente estendendo o braço pra pegar mais vinho, gente de costas, gente de olhos vermelhos, enfim, todas as tragédias da fotografia juntas.