Nosso vôo saía de Eindhoven às duas e pouco da tarde, então tínhamos que sair cedo de Düsseldorf pra pegar a estrada com calma, reabastecer e devolver o carro, e fazer o check-in com tranqüilidade. Até que nem nos perdemos muito e caímos na estrada sem problemas. Chegamos em Eindhoven com muita calma, e aproveitamos a meia hora de tempo a mais pra dar uma olhada a jato na cidade. Estacionamos o carro na estação de trem e demos uma volta rápida por ali mesmo. Como não tinha nada pra ver, porque, honestamente, não tem nada pra ver ali mesmo além do estádio Philips, fomos fazer compras num supermercado onde já tínhamos ido em Rotterdam, ano passado. Eles têm umas sopinhas enlatadas ótimas, e fizemos um estoque, até porque com a falta de tempo e o horário em que chegamos em casa ultimamente essas coisas quebram o maior galhão: gorgonzola, lagosta, aspargos, salmão, frango, e só não compramos mais coisas porque não entendíamos o que estava escrito no rótulo e os desenhos não eram exatamente elucidativos. Também compramos couve-de-Bruxelas que tava em oferta e nós adoramos, dois tipos de pão de forma com grãos estranhos, e os xaropes de laranja e frutti di bosco que o Mirco adora, pra fazer refresco. Pegamos o carro e fomos direto pro aeroporto, não sem antes dar uma volta danada e inevitável, seguindo as instruções de uns holandeses simpáticos que passeavam por ali, naquele frio. Carro devolvido, check-in feito, sentamos pra comer uns sanduíches que tínhamos trazido do hotel em Düsseldorf, porque a única cafeteria do aeroporto não tinha nada a oferecer além de caríssimos sanduíches de pão de forma que não davam nem pro buraco do dente da galera esfomeada. O vôo foi light como sempre, dormimos todos como pedras, e depois foi só encarar a estrada de Ciampino até em casa.
Tio Ryan, eu te amo. Mas se não fosse o Euro, hein, Tio, cê não tava com essa bola toda não, podes crer. Trocar dinheiro é uma encheção de saco cara demais pra um mero fim de semana. Os preços aumentaram, principalmente aqui e na Grécia, mas pelo menos tornou tudo mais fácil.
A brincadeira toda saiu meio cara porque 1) alugamos carro e 2) dormimos em hotel e não em albergue. O carro, incluindo gasolina e pedágios e estacionamento, saiu por 44 por cabeça. Uma noite no hotel saiu 66 por casal. A passagem, a 0,42/pessoa em cada trecho, acabou ficando uns 40, por pessoa, ida e volta, depois das taxas. Não achamos a comida tão cara. Pena que não deu pra entrar em supermercado nenhum na Alemanha, porque tava tudo fechado no domingo.
Agora da Alemanha a única coisa que ainda tenho vontade de ver é a Bavaria. Da Holanda quero ver Utrecht, Delft e Maastricht. E aceito sugestões, obviamente. Até porque eu gostaria de curtir mais um fim de semana europeu, cortesia Tio Ryan, antes de partir pra Argentina.