Hm, não sei bem o que dizer.
Natal é um porre e pra mim não tem outro sentido que não o aniversário do meu pai.
Ano Novo é mais porre ainda porque tem aquela alegria forçada estilo Carnaval, detesto. Mirco trabalhou até as dez da noite com o coitado do Stefano na oficina, eu faxinei pesado, passei roupa, traduzi e acabei fazendo um jantar bem light pra nós dois: risoto de camarão com abobrinha e espetinhos de lula e camarão que fiz no forno. Comemos no joguinho americano verde-escuro bordado por vovó, com os talheres de prata de mamãe, e capotamos à meia-noite e seis. Melhor que isso, só dois isso. Juro, meu ideal de réveillon é passá-lo dormindo.
No final de janeiro vamos passar um fim de semana em Rotterdam, com a irmã do Mirco. A avó deles vai também, e vai ficar por lá por algumas semanas, até a Stefania voltar com ela pra Itália pra dar uns rolés e comprar uns quilos de parmesão. Eu queria muito sair ou chegar em Bruxelas, que não conheço, mas fica a 2 horas de viagem de Rotterdam e não vamos forçar a Stefania a dirigir isso tudo pra ir nos pegar ou levar ao aeroporto. Então vai ser um fim de semana suuuuuuuperlegal, no frio, em Rotterdam, comendo batata. Sempre melhor que Bastia, lógico.
E pra Grande Viagem Anual de 2006 Gianni e Chiara me vieram com a maldita idéia do cruzeiro marítimo no Caribe. Vejam bem: eu odeio mar, odeio barco, odeio ilhas, odeio espanhol, odeio lugares exótico-latinos, odeio drinques servidos no abacaxi, e olha aonde querem me levar! Pior: conseguiram convencer o Mirco, que chegou até a desistir do sonhado retorno à Austrália depois de 5 anos sem pôr os pés por lá. Vou levar uma mala extra cheia de livros pra ficar lendo enfurnada na cabine fugindo do sol, mas tudo bem. Vou ter que ceder porque a essa altura do campeonato sou uma contra 3.
Lógico que mesmo que acabar gostando, jamais admitirei. Ja-mé.