la prima volta non se la dimentica nessuno

E finalmente chegou o dia da minha primeira prova oral. Êeeee!

Ê uma ova. Foi horrível.

Eu nunca fui de ficar nervosa antes de prova nenhuma. Nem no vestibular. Também não tenho medo de professor italiano, que aqui é tratado como um sultão. Muito menos de falar em público, cês sabem, né. Mas não sei o que me deu hoje; passei a manhã nervosíssima e em vez de fazer a porra da prova logo e ir embora almoçar com calma, fiquei enrolando, enrolando, tentando entender os cochichos de quem fez a prova antes da gente (eu, Ludovica e Elisa estávamos nervosíssimas, as três). Resultado: acabei fazendo uma prova ridícula, e nem pedi pra ele fazer outra pergunta sobre o livro do Rifkin pra aumentar a minha nota (fiquei com 25/30). Respondi mal a todas as perguntas que ele fez sobre a horrível apostila dele mesmo, confusíssima e cheia de nomes e assuntos diferentes sem nenhum fio condutor. Eu só tinha lido a apostila no domingo, muito en passant porque era um saco mesmo, mas como sei que ele é legal e bem flexível, tinha encasquetado que na hora iria pedir pra ele perguntar do livro. Ele esqueceu, e eu também. Mula.

Resultado: vou fazer a prova de novo em junho, pra ficar com uma nota melhor. Vou aproveitar que aqui tem essa mamata pra não ficar com nota feia na caderneta. E vou decorar aquelas porcarias todas de nomes de autores, Cassano, Leopardi, Gramsci, e tudo o que eles disseram, teoria por teoria, por mais sem sentido que seja a maldita apostila. E vou escrever RIFKIN em vermelho gigante na palma da mão pra eu ficar esperta e lembrar de pedir a ele pra me interrogar sobre coisas que eu estudei direito. Cês vão ver.