promoção?

Minha chefa hoje me convocou pra um papo na cozinha do segundo andar (os tradutores trabalham full-time e não voltam pra casa pra almoçar, cozinham lá mesmo). Me propôs o “cargo” de director of studies, posição que aquela louca da Cristina, com quem trabalhei na outra escola, ocupou por um ano, com competência duvidosa. Fiquei de pensar. A proposta é boa porque o contrato seria a tempo determinado, o que eliminaria os meus gastos com INPS (sou eu que pago, como doméstica do Ettore, pra poder ter uma aposentadoria um dia), e teria direito a férias, décimo-terceiro, e todas aquelas coisas legais que eu nunca tive na vida. Só que eu não sei se quero criar um vínculo oficial com a minha chefa desvairada. Porque eu não gosto nada dela, sabe. E não poder almoçar em casa é uma coisa muito chata; se eu conseguisse emprego mais perto de casa trocaria numa boa. Não discutimos salário porque não deu tempo, mas fiquei de pensar. Tenho que fazer algumas contas, pra entender o limite mínimo de euros por hora que eu posso aceitar. Semana que vem eu resolvo.