Terminei hoje na agência uma tradução imensa pra uma companhia de cruzeiros. É muito engraçado porque são os slides de treinamento pro pessoal das cozinhas, do serviço no restaurante, etc, então tem desde receita de dry martini até os penteados permitidos ou não. Como sempre, aprendi coisas interessantes, do tipo alimentos crus devem ficar na prateleira mais baixa da geladeira pra não pingar nos alimentos cozidos e prontos para o consumo, em caso de derramamento de substância não identificada NÃO toque pra ver o que é mas chame o responsável, e coisas desse tipo. Adoro traduzir coisas assim, me divirto horrores.
Depois engatei nuns documentos técnicos pra um fornecedor de próteses femorais. Eu gosto de traduzir coisas médicas. Dá sempre uma certa nostalgia, um sentimento de por que raios eu não gosto de medicina, cacete?, até porque hoje estaria dirigindo certamente algo melhor do que o meu Corsa velho, mas é sempre uma boa experiência. É inevitável aprender alguma coisa, e se o artigo é bem escrito a tradução fica sempre boa porque me empolgo. É engraçado lembrar de termos que eu nem sabia mais que ainda mantinha na memória, tipo fator de necrose tumoral, mastócitos, apoptose.
Saber é bom. Aprender é bom.