Depois de ver mais algumas cozinhas num show room em Perugia, fomos ao cinema ver Superman Returns. Os meninos não gostaram, mas eu gostei. Tudo bem que o Super tem toda a expressividade de um galho de figueira, apesar de ser um pi-téu, e tudo bem que a garota que faz a Lois Lane não é nada de particular, e tudo bem aquele corte de cabelo hediondo do filho da Lois, mas eu gostei. A abertura é maneira, e, admitamos, darlings, a musiquinha é de arrepiar os cabelos. Os efeitos são ótimos, e a história não é assiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim tão inverossível quanto parece – eu tinha acabado de ler o lance dos cristais no livro do Dawkins. Cristais “crescem” por acumulação uniforme de moléculas, inclusive copiando eventuais erros de posicionamento, que o Lex chamou de “copia a forma dos minerais ao redor”. Daí uma das teorias que diz que é possível que a vida na Terra tenha surgido a partir de um mineral. A cópia de eventuais erros seria o equivalente da mutação no DNA.

Mas viajei completamente na maionese. Gostei do filme, e fiquei com vontade de levar o Superpitéu pra casa.