Roma, aquela

Acordamos às duas da manhã pra levar Moreno e Marta pro aeroporto. Vão a New York. Daniele foi com a gente porque a Une estava em Roma visitando o irmão, assim aproveitaríamos pra dar uma carona de volta pra ela. E ainda por cima Daniele queria ir ao mercado de rua, o Porta Portese, pra catar antigüidades pra loja.

Chegamos em Roma às quatro da manhã, e miraculosamente conseguimos achar o Porta Portese sem grandes problemas. Paramos o carro em frente a um bar, tomamos café e fomos investigar o mercado. Já estava um movimento danado, o pessoal montando as barracas, gritando, sacaneando os outros, cantando, fumando, tomando café; já tinha mulherada se estapeando pra comprar roupa de tecido sintético a um euro; mas sobretudo estava um frio DO CACETE. De vez em quando Daniele parava em frente a uma barraca pra tentar ver no escuro um quadro horrível de palhaço, um pedaço de candelabro, um vaso cafona, um abajur hediondo anos 70, uma revista velha e desbeiçada. Replay do fim de semana passado, putz. Rodamos, rodamos, rodamos, e eu acabei comprando dois pares de luvas, porque estava MUITO precisada, e um chaveiro do Eric Cartman por um euro. Daniele negociou e comprou o abajur hediondo anos 70, um cinzeiro idem, e mais algo que não lembro o que era. Paramos pra re-tomar café e tocamos pras Scuderie del Quirinale pra ver a exposição sobre os soldados chineses de terracotta.

Pára tudo!!! A mostra está ó-te-ma, e quem tiver a oportunidade de dar um pulo em Roma, a cidade que é tudo na vida, aproveite a deixa e vá lá ver. Tem uma certa fila, a mostra é relativamente pequena e cara (10 paus), mas vale a pena. Termina no final de janeiro. Corram!