Programa de índio com Daniele e Eun Hye hoje, como aliás está virando hábito. O plano original era ir ao cinema, pra nos recuperar da chatice daquele filme insuportável de diretor italiano com Will Smith no elenco. Mas Eun Hye é estudante de piano no Conservatório, e não perde chance de ir a concertos. Até aí tudo bem, mas eu acho piano sozinho uma coisa muito chata, e piora quando não conheço os compositores. Mas lá fomos nós, tudo em nome da amizade.
O concerto foi na Sala dei Notari, lindissimamente afrescada, no segundo andar da Galleria Nazionale dell’Umbra (aquele pro qual eu traduzi os malditos painéis do acervo e que por isso nunca mais vou poder visitar, por medo de achar erros hediondos e ter que me jogar da janela de vergonha. Já falei que odeio, ODEIO trabalhar correndo?). Não conhecia o pianista, nem a Eun Hye conhecia, e os compositores eram dois italianos, cujo nome esqueci, e também tinha um pedacinho menor de Schubert. Mas foi caro (15 paus), um dos compositores era daqueles modernos cuja música é um susseguir-se de pam pim tlé, marteladas e mais nada, estava frio e ainda por cima fomos jantar numa merda de restaurante grego caro e xexelento. Nunca mais vou a lugar ne-nhum que Daniele recomendar, cruzes.