O lance é que eu não canso da casa nova.
Primeiro porque, como eu já disse, minha cozinha é a mais linda do mundo. Segundo porque tudo ficou de uma praticidade incrível. A única coisa que dá trabalho é o chão, porque é claro, mas todo o resto é simplérrimo de limpar. Levo uns 30 segundos pra tirar o pó porque as superfícies visíveis são poucas: fechamos tudo o que foi possível em armários, de modo que não preciso tirar nada do lugar pra passar o pano. Nada de objetinhos, bibelôs, porta-retratos. Todas as coisas desse tipo estão na estante, fechada com portas de vidro. E como os móveis são todos brancos, posso me dar ao luxo de tirar o pó menos freqüentemente, já que não dá pra ver mesmo : P
Outra coisa é que apesar de estarmos em uma zona calma, cheia de casas, estamos ao mesmo tempo perto do centro: basta seguir até o final da rua pra chegar ao Percorso Verde, uma área de parque às margens do riacho Chiascio, e que chega até a Santa Maria degli Angeli. Atravessando o parque na sua parte mais estreita – que é ridiculamente estreita já que o riacho é microscópico – eu chego à praça dos correios em cinco minutos de bicicleta. E dali basta subir umas escadas pra chegar na praça principal de Bastia, onde ficam meu contador, o cinema e a Coop. Show.
Foi até bom terem me tirado as aulas da noite (chegou outra professora, a Kate, que obviamente não pedia 23 euros por hora como eu), porque chego em casa cedo, dá tempo de dar uma limpada rápida em casa, de fazer compras e de cozinhar um jantar decente. Estou adorando.