Perdoem-me, mas ficou faltando um pedaço nos posts anteriores.
A minha comparação da gravidez com o vestibular e a minha descrição do parto tinham como objetivo ilustrar o seguinte fato inconfutável: que por mais que o resultado final de uma coisa horrível seja maravilhoso, a coisa que você mais deseja no mundo e/ou a pessoinha que você mais ama no mundo, nada disso torna a coisa horrível menos horrível. O fato de ter tido uma filha linda, esperta e só razoavelmente chatinha (mais detalhes em outro post), queridíssima e planejadíssima, não anula a… “hediondidade” da gravidez e do parto. Assim como passar no curso que você escolheu e pra faculdade que você queria não torna o ano do vestibular mais agradável. Gravidez é UM PORRE, parto É UM HORROR HORROR HORROR HORROR HORROR HORROR, e não acredite em quem diz que tudo são flores. Está mentindo. TÁ MENTINDO SIM. Porque a parcela de mulheres que têm uma gravidez superlight (ou seja, totalmente assintomática) e um parto idem é tão ínfima que a probabilidade dessa mulher que diz que “adorou ficar grávida” e que “o parto não doeu nada” ser uma delas é praticamente nula. Portanto ela está mentindo. Não acredite. Se eu faria tudo de novo pela minha Tartaruguinha? Claro. Mas reclamaria o tempo todo de novo, porque vou te contar, não é mole não.