a volta da morta-viva

Então.

Mamãe foi embora no sábado, depois de quase dois meses me ajudando aqui em casa com a Carol. Nesse período a Carolina passou de zumbi que nunca dorme a dorminhoca-mor, e também está comendo melhor. Está dando os primeiros passinhos sem apoio mas ainda está um pouco medrosa e às vezes se joga no chão de joelhos no meio de uma caminhada, porque afinal de contas gatinhar é bem mais fácil e rápido.

O aniversário de um ano foi superlight. Resolvemos não dar festa por vários motivos. Primeiro, porque é uma mão de obra danada, por mais que você terceirize as coisas. Segundo porque você acaba forçando uma compração de presentes que dá mais trabalho do que alegra, porque eu praticamente não gosto de NADA que ela ganha (tudo rosa, lógico, e tudo roupa, nada de brinquedos ou livros. Gente sem imaginação é foda) e tenho que sair trocando tudo depois. Terceiro porque ela ainda não anda, o que significa que não só não iria aproveitar nada como ainda provavelmente ficaria engatinhando no chão cheio de resto de comida que as crianças jogam no chão. Quarto porque ela não entende nada ainda, não tem noção do que é uma festa. Dois anos já é outra história, a criança já fala, já brinca com outras crianças (antes de uns 18 meses dificilmente rola interação entre elas), já entende melhor o que está acontecendo e se diverte, eu já vi. E quinto porque nessa merda de frio eu teria que arrumar um lugar pra enfiar a criançada, e festa em lugar fechado é um porre. A merda é que no Rio não dá por causa do calor hediondo, de modo que ano que vem vamos penar pra decidir como vamos fazer. E sexto porque temos pena dos outros pais, já que festa de criança é realmente um PORREEEEEEEEEEEEE. Pra quem não tem filho, então, é uma filial do inferno.

Mudando de pato pra ganso, andei dando umas escorregadas gastronômicas ultimamente (meu bodybugg praticamente parou de falar comigo), mas como minha massa muscular aumentou consideravelmente, e consequentemente meu metabolismo também, o efeito disso no meu peso, apesar de não estar conseguindo malhar regularmente, foi ZERO. Não engordei nada, não aumentei nada de peso nem de medidas, nada. Coisa linda, né não? A Chalene é uma mala, mas Muscle Burns Fat, ela tem razão. Como a Carolina anda dormindo bem melhor e estou com as manhãs bem light, aproveitei pra fazer um novo esquema de malhação pros próximos meses. Vou seguir a fase Lean for Life do ChaLEAN Extreme, apesar de que na verdade eu deveria refazer o programa desde o início pois ainda não estou no meu peso desejado. Mas não vou ter saco, então criei uma versão alternativa do Lean for Life, com as séries de cardio que eu gosto alternando com os polichinelos do ChaLEAN Extreme. De qualquer maneira, apesar dos escorregõs, de modo geral a minha relação com a comida mudou consideravelmente. Não sonho com comida há muito tempo, novidade total. Outra novidade é que atualmente me sinto melhor quando estou com uma fome leve e não depois de me empanturrar. Naturalmente passo mal quando escorrego, seja no tamanho da porção de peito de frango ou quando como uma fatia de pizza depois de tanto tempo comendo “clean”. Além de passar mal, me sinto lerda e sem forças no dia seguinte, mal conseguindo terminar as séries. Não bom.

Quando o tempo melhorar – essa noite nevou e tá um frio do cacete – vou comprar a cadeirinha pra levar a Carolina de bicicleta por aí. Ótimo exercício adicional, ela se distrai e aprende coisas novas, é de grátis e não polui, uma magavilha. O objetivo é estar sarada (ou relatively so) no meu aniversário. Porque o objetivo de 2009, que era passar o aniversário da Carolina com a roupa que eu quisesse e não a que coubesse, eu alcancei; caibo em todas as minhas roupas, inclusive as que comprei pouco antes de engravidar, quando estava no peso que estou agora mas que não é o peso que eu quero. Então passemos à fase dois do plano, que não é mais caber nas roupas do meu armário, mas ter que comprar outras menores. Hah! Vocês vão ver; aguardem e confiem.