Minha casa é um criadouro de aranhas supersônicas. Elas são tão rápidas na construção das teias que eu estendo a roupa no varal de manhã cedo e na hora do almoço há teias entre as perninhas dos pregadores.
Esse é o L*egolas dois sábados atrás. Ele foi pra oficina com a mula do Ettore, que insiste em deixar o portão aberto mesmo sabendo que os cachorros saem pra passear lá não sei onde e a estrada passando ali pertinho, socorro. Enfim. L*egolas volta MORTO, destruído, acabado, a massa falida. Bebe duzentos litros de água, derruba mais duzentos no chão e deita em cima. Vira isso aí.
Depois o Ettore leva os cachorros pra passear e secar, e limpa todos com jatos de ar comprimido. O mesmo que se usa pras pistolas de tinta.
E essa é a Dadà, a vira-lata fofa da FeRnanda. Chegou terça-feira. Não é uma coisa?
Esse é o pombo maluco que ontem ficou horas sentado na nossa janela do banheiro. Deve ser recenseado porque tinha um anel na pata. Não me pergunte o que ele tava fazendo na nossa janela. Eu perguntei, mas ele não quis papo comigo.
Ripa tem a Sagra del Tartufo. Fomos domingo passado, mas tava tão desanimada! Quando penso na multidão que dançava ao som da Orquestra Riccardi na festa da primavera, aqui embaixo de casa, em junho… Em Ripa só dançaram praticamente as crianças, como vocês podem ver. Alguns casais se aventuraram, mas eram poucos. E observem os modelitos da festa…