jogos

Eu sempre adorei Olimpíadas. Não porque sou suuuuper fã de esportes ou suuuuuper nacionalista – muito pelo contrário, em ambos os casos. Não sou uma pessoa competitiva e fico sempre contente por quem ganhou e, ao mesmo tempo, triste por quem perdeu (mesmo que quem tenha perdido tenham sido os argentinos ;) Gosto dos Jogos Olímpicos pela estética. Começa pela logomarca. A da Grécia esse ano eu achei tão bonitinha! Simples, clean, clássica. Gosto da abertura, mas ontem eu não vi porque saímos pra jantar em Sant’Egidio com FeRnanda, Fabião e os pais da FeRnanda e voltamos tarde. Gosto de ver caras tão diferentes, gosto de ler nomes tão estranhos, países dos quais normalmente não ouvimos falar, bandeiras desconhecidas. Gosto de ver os corpos modelados, os movimentos fluidos, as cores dos uniformes, as expressões nos rostos.

É a primeira vez que vejo os Jogos de um outro país. É muito estranho, primeiro porque quase não se falou das Olimpíadas aqui. Eu nem sabia direito quando começava, e não sei quando termina. E olha que os italianos participam de zilhões de esportes dos quais nunca ouvimos falar ou pelo menos não nos interessamos. E esse é o segundo motivo da estranheza: além das clássicas competições às quais todo mundo assiste, como as de atletismo, futebol e ginástica olímpica, aqui também mostram outras coisas “estranhas” nas quais a Itália tem atletas participando: esgrima (que eu acho lindo. Há uma atleta “azzurra” que é aaaaaaa fodona); carabina, cuja final feminina em ar comprimido eu acabei de ver, enquanto passava roupa sentada, e não entendi NADA, só sei que foi a primeira medalha dos Jogos e a de ouro foi pra uma chinesa; remo, que eu gosto à beça de ver, até porque fiz alguns meses de remo ali no Botafogo, na curva do Calombo, na Lagoa, e adorava, apesar de ter quase levado umas peixadas assassinas mais de uma vez; entre outras coisas.

Também mostram muito a natação, que pra mim é o mais lindo de se ver. Adoro ginástica olímpica, acho lindo, mas as meninas são deformadinhas, admitamos. Os nadadores são divinos, altos, lisos, corpos perfeitos. Os italianos são lindos e sempre com algum tchan ridículo: cabelos descolorados, cavanhaques bobos, penteados absurdos moldados com muitos quilos de gel, ali mesmo à beira da piscina. As meninas também são interessantes, fora as de borboleta, que têm ombros assustadores. Os uniformes são fabulosos. As tomadas dos movimentos dentro d’água quase fazem chorar de tão belas.

Pra não falar na vontade de pular numa piscina fresquinha, em vez de ficar passando roupa nesse calor que tá rolando hoje.