Alguém sabe se macumba à distancia funciona? Conheço alguém que tah precisando de uns caminhos amarrados na vida pra aprender a nao ser filho da puta.
Sugestoes?
Quer tirar onda com o peixeiro da feira? Pede pra ele um congro rosa em Ingles.
O site é otimo (pra quem precisa traduzir nomes de peixe, obviamente. Pra ninguém mais, eu acho).
E nao é que a Tia Arminda respondeu? :)))))
(ver post do dia 15, o permalink nao tah funcionando. Esse blogger é coisa das Organizaçoes Tabajara, ninguèm me convence do contrario.)
E re-respondendo a ela lembrei do meu primeiro livro nao-Atica (todo mundo da minha geraçao sabe perfeitamente bem do que eu to falando: Lucia Ja-Vou-Indo, o Siri Rafael, A Curiosidade Recompensada, etc), mais grossinho, foi presente da Tia Aline, professora da primeira série. Eh o primeiro da série Grimble, e eu releio até hoje! (vejam a precocidade da menina: todo mundo na turma ainda lendo naquele estilo si-la-ba-por-si-la-ba, e eu lendo Grimble! Hohoho). A dedicatoria eu sei de cor, e começa assim: Leticia, minha borboletinha...
Teve a Salvadora, professora de Ciencias, que todo mundo adorava. Uma loirona alta. O filho dela dava aula de Educaçao Fisica.
Claro que professor chato e sacana também fica na memoria da gente pro resto da vida. O Luiz Eugenio, que dava aula de matematica. Que quando queria que a gente anotasse uma coisa importante, dizia: essa é uma observaçao coloridi-iis-iis-iissima! E que, antes de entregar o resultado das provas, dizia: cabeças vao rolar!
Tinha a Martinha, de Portugues, jah no primeiro cientifico, que dizia coisas engraçadissimas, a ponto da gente fazer um glossario Martinha-Portugues. Coisas tipo, "mas fulano é uma anta de tenis!". O termo paca manca foi, acho, um resquicio dessa época. Ou nao, jah nao lembro mais. O marido dela foi nosso professor de Historia no Princesa.
Lembro do Tarso, jah no Princesa Isabel, com aqueles oculos super fundo de garrafa, e que sabia de cor todos os sobrenomes de todos os alunos e todas as notas que tiravamos nos simulados. E depois que saiam os resultados, chegava na sala e começava: Tavares (minha prima)! Tem que melhorar dois décimos, Tavares! Daquer (eu)! Quatro e setenta e dois, Daquer? Quequeisso, Daquer? Tinha o Artur, também de quimica, e a letra quadradinha dele. Tinha aquele maluco de Biologia que repetia seeeempre, com um vozeirao (ele era gordao): Voces pensam que eu comecei como uma celulinha e virei um celulao? Nao! Entao vamos explicar a mitose e a meiose...".
Muita gente tem péssimas memorias da escola - meu pai inclusive, traumatizadissimo do Sao José - mas eu nao. Adorava o Andrews e me diverti muito no Princesa também, e como nunca fui paranoica com estudo, acho que me divertia mais do que a média, embora nunca tenha sido do tipo que faz besteira, vai expulso, "vai pra coordenaçao", etc. Fora que o Andrews ali da Visconde é lindo, aquelas mangueiras enoooooormes que abrigavam morcegos (que quando resolviam sair em bando pra passear deixavam a escola toda em polvorosa), as jaqueiras carregadérrimas, o "campao", a Mulher de Branco que assombrava o campao e ninguém tinha coragem de ir lah no alto pegar a bola quando ia parar lah, as salas de artes que ficavam no subsolo...
Bom ter boas memorias :)
Que tarde boa, a de sexta-feira! A Fernanda, aquela brasileira, passou aqui com o namorado, o Fabio, cara super simpatico, como ela. Fomos pra Assis tomar uma cervejinha (eu no suco de laranja, odeio cerveja) no bar do lado da loja onde eu trabalhei. Ela me contou como chegou até mim: procurando por musicoterapia em Assis, foi parar no site do Fernando, no post que tinha o cartao-postal que eu mandei pra ele e um link pra cah. Esse mundo é um ovo mermo. Ficamos conversando, conversando, dando risada, quando vimos eram oito e meia e nos morrendo de fome. Ela ligou pra uma outra brasileira que mora lah pros lados de Santa Maria (onde eu morei), e ela e o marido vieram nos encontrar pra um jantar muuuuuuuuuito demorado, mas bom :)
Novos amigos revolucionam a vida da gente.
Hoje foi um bom dia. Trabalhei feito um cavalo, mas tive o prazer de ver todos os meus "to do" riscados da agenda no fim do dia. Acabei almoçando na casa do Chefe - ele nao tava em casa, almocei com os pais dele, muito mas MUITO figuras - pra nao ter que voltar pra casa, e de tarde, toma de mais trabalho, dessa vez braçal. Era exatamente o que eu estava precisando: um trabalho fisico pesadinho (tipo limpar e testar cartuchos vazios, embalar e preparar caixotes de papelao pra recolher cartuchos vazios em escritorios, escolas etc, que nos despachamos pela UPS mas tem que embalar direito antes), no melhor estilo pedreiro, pra ficar bem cansada no fim do dia e dormir bem. Tava chuviscando quando acabou o expediente, entao a Marta veio me trazer em casa; deixei a bicicleta no almoxarifado.
E acreditem se quiserem: tem outra brasileira morando em Bastia! Eh a Fernanda, que me descobriu através deste modesto (pero no mucho) blog; é psicologa, de Ribeirao Preto (sim, ela fala poRta), é SUPER simpatica, e vamos nos encontrar amanha.
Pra terminar o bom dia, amanha é feriado, dia da Independencia. E sobrou risoto de abobrinha de ontem, que vou esquentar e jantar agora. Depois vou tomar um belo banho, passar meu oleo trifasico de buriti da Natura e deixar a casa toda cheirosa, e dormir um soninho dos justos. Soh faltava o meu cachorro aqui comigo. Alias, cachorro em casa até tem, mas nao é o Legolas...
Nao falaram que o inferno astral tava acabando? Acreditei. E acho que tah acabando mesmo. Hoje dei até risada no escritorio. Realmente foi um dia bom.
beijos!
Quando o radio do carro da Marta começou a tocar Tribalistas (eu juro. Tocou Ja Sei Namorar em Bastia, senhores. Se isso nao é um sinal de que o fim do mundo se aproxima, eu nao sei o que é), eu deveria ter saltado do carro correndo, ali mesmo, na estrada, e voltado pra casa a pé. Mas naaaao. Lah fomos nos parar no Etoile 54, boate fora de Bastia cujo publico é, em sua imensa maioria, formado de... adolescentes. MUITOS adolescentes, um enxame deles. Faço entao um breve relato do que foi a minha noite lah:
Meninos de paletoh xadrez, meninos de terno e gravatona (a moda aqui é gravata larga, com um nozao ENORME), camisas de colarinho bem alto, terno + tenis muderno, cabelos masculinos cheios de gel, nas seguintes versoes: todo penteado pra frente, penteado para o alto estilo porco-espinho, penteado para o alto no meio da cabeça tipo tomahawk, achatado na cabeça na frente e arrepiado atras; meninas de mullet, meninas de mini-saia pregueada, scarpins, scarpins BRANCOS (heresia, heresia!), calça de boca estreita + bota/scarpin, meia arrastao + bota/scarpin, CANELEIRA por cima do scarpin (aquelas caneleiras de fazer ballet, de la), sobreposiçoes mil, maquiagem pesada estilo "nossa, voce soh pegou sol no rosto? porque o resto do corpo continua branco, mas a cara tah bronzeadérrima", vestidos com decotes vertiginosos nas costas. Nao esqueça de botar um Marlboro pendurado na boca de cada um desses adolescentes, e voces podem imaginar a cena. Aih começam a tocar musicas italianas de sucesso nos anos 70, 80. Delirio total. Tipo assim Frenéticas tocando no final da festa, quando todo mundo, bebado, começa a abrir suas asas e soltar suas feras. O horror, o horror.
Aih começa a tocar uma musica em italinao, com o seguinte refrao: Cacau, maravilhao... Os amigos de escola da Marta, obviamente bebados, me tiram pra dançar. "Brasil!Maravilhao!" E pra explicar pra bebado que maravilhao nao faz parte do nosso vocabulario?
Aih começo a sentir nauseas. Eu tenho periodos de nausea, de vez em quando; semanas onde tudo me enjoa. E nao tem nada a ver com o ciclo menstrual, simplesmente acontece de tudo me enjoar, fazer o que. Num ambiente fechado onde milhares de adolescentes cafonas fumam Marlboro e outros mata-rato, nao tem jeito: enjoei brabo. Dessa vez nao vomitei, como quinta-feira passada, voltando do bar, onde eu, alias, soh tinha bebido um copo de coca-cola. Mas neguinho fumando non-stop em lugar pouco ventilado tem esse efeito sobre mim. Enjoo mermo, e se a coisa for braba, acabo vomitando. Meu sonho é vomitar em cima de algum fumante. Um dia ainda vou conseguir, juro.
Aih vamos embora. Chuva. Marta de scarpin preto machucando os pés, tira os sapatos pra dirigir. Eu com dor de garganta, enjoo e a sensaçao de uma bela noite de sono jogada fora.
Hoje acordo gripadérrima, com febre. Ettore passa aqui pra me levar pra oficina, brinco com Legolas, passo o aspirador de poh no escritorio que tava cheio de pelo, Ettore conserta uma escada que tava quebrada, fechamos a porta da oficina com doh (Leguinho queria vir embora com a gente, coitado), ele me deixa em casa. Faço um bife, cagando toda a cozinha de gordura, e batatas e repolho no forno com alecrim. Bato papo no icq, nao aguento de dor de cabeça, tomo um paracetamol e vou dormir. Acordo. Quem disse que tenho forças pra traduzir? Pra digitar esse post foi um parto, uma dor de cabeça atroz, os dedos errando as teclas, voltando pra corrigir a cada 5 toques.
ODEIO FICAR DOENTE.
Chove lah fora e aqui faz tanto frio. Me dah vontade de saber...
Enfim.
Quem andou botando minhoca na sua cabeça, menina?
Hoje de manha, voltando da oficina onde fui visitar o coitado do Legolas que tava lah sozinho, atropelei sem querer algumas minhocas que insistem em atravessar a estrada. Deve ser época de reproduçao de minhocas, a Umbria estah cheia delas, pequenas, grandes, cor-de-rosa, cor de vinho, todas nojentas. Nojentas, mas sem duvida felizes. Nada de dramas existenciais, historias de amor complicadas e consequentes tragédias cardiacas, nada de duvidas, de complicaçoes, de paradoxos, de insegurança. Claro que nos nos divertimos muito mais que as minhocas. Mas tem vezes em que eu morro de vontade de virar uma pererequinha daquelas bem venenosas, coloridérrimas. Assim tao obviamente toxica que ninguém se daria ao trabalho nem de me comer (ops), e eu nao precisaria nem me preocupar com predadores. Minha vida seria encontrar coisas nojentas pra comer, e catar um perereco igualmente toxico e colorido, fazer ovinhos, deixar os ovinhos em uma pocinha qualquer e voltar às minhas refeiçoes nojentas, despreocupada, relax.
Porque como jah dizia a mae do Manuel, na voz do Ed Motta: o mundo é fabuloso, o ser humano é que nao é legal.
***
Fui ao almoço de Pascoa na casa da Martinha, aquela do escritorio. A familia dela tah construindo uma casa em Ripa, aqui perto, junto com a familia do tio. Tava todo mundo lah, uma bagunça danada, todo mundo sacaneando o sutia com enchimento da Marta, o corte de cabelo da irma dela, o daltonismo do tio dela, o bigode do pai dela, contando historias engraçadissimas, os avos rindo e falando besteira, comida boa (lasanha branca com carne moida e ervilhas, tagliatelle com molho de tomate e aspargos, costeleta de carneiro, quadradinhos de laranja que eu levei, colomba pasquale, ovo de pascoa, vinho siciliano, soh dois fumantes na mesa), muitas risadas, eu e Marta estavamos lindas (Marta de terninho branco e scarpins altissimos, eu de saia midi, meia-calça, minhas botas leeeendas da Fernanda Chies, blusinha preta, uma maquiagem suave que eu inventei hoje de manha, minha bolsa Prada fake, minha jaqueta de couro da Animale que faz o maior su (cesso) onde quer que eu vah), tudo otimo. Pena que minha garganta tah doendo, e reconheço outros sintomas gripais também. Recarreguei as energias, Martinha me deixou em casa, tava chovendo senao eu ia visitar o Leguinho de novo, engatei na traduçao, fiz logo uma porrada de artigos, estou aqui fungando e com fome de novo, pensando em requentar o risotto de abobrinha de ontem e tomar um paracetamol basico antes de sair pra dançar. Porque eu vou sair pra dançar, darlings.
Nao lembro quem falou, mas é a maior verdade: se quer saber se uma coisa ou pessoa lhe pertence, deixe-a ir embora. Se for sua, voltarah pra voce um dia.
Espero.
Almoço:
1 bacia de pipoca
1 lata de guarana antarctica
2 bananas-passa
Trilha sonora: um doce pra quem adivinhar. Dou uma dica: começa com I e termina com Will Survive.
(serah?)
Sei que vai ter neguinho querendo me cobrir de porrada, mas tenho que desabafar: Elis Regina é um SACO! Que voz CHATA!
Pronto, desabafei. Estou melhor.
Alguém quer cappelletti de prosciutto crudo com molho de tomate? Sao seis da tarde e estou re-almoçando.
Realmente estah sendo um aniversario de merda. Mas nao tem nada nao: as meninas do escritorio me deram uma camisetinha de presente, hoje à noite vou ficar linda e sair com elas pra dançar, recebi varios cartoes de amigos, da minha tia Lourdinha que eu adoro, SMSs, e-mails.
Quer saber? Foda-se o mundo, que eu nao me chamo Raimundo.
E viva eu.
p.s.: parabéns também pra doutora lucluc e pra Carol, aquela que cuidou do meu cachorro. Aquela que nao le o blog. Mas ela também tah numa roubada e precisa de good vibes.
Olha, eu nao sou de acreditar nesses negocios de inferno astral, anjos, cabalas, esses negocios esquisitos. Mas se o tal inferno astral acabar hoje, vou achar otimo.
Porque tah phoda.
Mandei um e-mail pro meu ex-colégio Andrews pedindo informaçoes sobre o paradeiro da professora Arminda. Era uma pessoa fantastica, e até hoje, quando faço uma coisa bacana, penso no orgulho que ela tinha de mim, das minhas redaçoes, dos meus poemas, da minha esperteza em classe (hehehe). E olha que fui aluna dela na 2a série, tem teeeeempo...
Se eu um dia ganhar um Oscar (ou um Nobel, ou um Pulitzer, ou um donut), vou agradecer a ela por ter me ensinado um bom Portugues, por ter sido um amor de pessoa sem ser chata, por ter sido uma puta professora, por acreditar nos alunos, por ser tao simpatica, tao justa, tao o do borogodoh.
Nao tem ditado mais certo do que aquele dos ratos que fazem a festa quando o gato sai.
O chefao estah em Paris, pra uma feira de remanufatura de cartuchos (aaaah, mas eu acredito... Ligou agora às dez com voz de sono, Marta acha que um cliente o acordou ligando pro celular. Fora que ele especificou quarto de casal no hotel, mas a namorada ficou em casa. Ops.). O outro meio-chefe estah com febre em casa. Estamos eu, Marta e a menina da calça dourada, que é meio extravagante mas é boa pessoa e esperta bagarai, inventando coisas pra fazer. Um mormaço telefonico danado, porque a Pascoa tah chegando e o pessoal jah tah se mandando e o ritmo de trabalho jah tah caindo. Eu estou inserindo produtos no site da empresa. Elas tao conferindo faturas, e nos intervalos falam dos ultimos modelos de jaqueta jeans branca da Sisley. Elas falam, eu escuto. Nao estou no clima de conversar. Mas queria estar em casa, terminando minha traduçao chata, ou dormindo embaixo das cobertas. To precisando.
To precisando de muita coisa.
ADORO sopa de ervilha. Inclusive a que eu faço.
Sabado fui abaixar pra limpar pasta de dentes que tinha caido no chao do banheiro, e quando levantei dei com a cara na pia. Eu vivo dando topada, cotovelada, cabeçada etc em tudo que é lugar, mas carada na pia foi a primeira vez.
Nao duvido nada que meu zigomatico tenha se fraturado. Estou com uma manchona roxa no lado esquerdo do rosto. Hoje passei no supermercado antes de voltar pra casa e a caixa ficou me olhando, provavelmente achando que eu apanhei do marido. Mas qual marido, darling? Foi auto-mutilaçao involuntaria (ou nao) mesmo.
Ao hematoma juntem-se as olheiras, e o resultado é uma cara de quem jah morreu e esqueceu de deitar. Que, diga-se de passagem, é mais ou menos como me sinto atualmente.
E o pior aniversario da minha vida se aproxima numa velocidade impressionante.
Caraca, to ficando velha mermo. A mulher no telefone (marcando entrevista de emprego em Roma, cruzem todos os dedinhos e acendam velinhas, por favor) perguntou quantos anos eu tinha. Respondi 26 semana que vem e me veio uma sensaçao de velhice extrema. Cara, vinte e seis... Caraca, to velha mermo, rapaz.
Nada como um bom banho com shampoo cheiroso (andiroba, da Natura), meias coloridas novas, mascara Nivea anti-stress pra pele e um bom copo de vinho (Nobile di Montepulciano 1999) pra salvar uma tarde...
(e pra atrasar uma traduçao também)
Eu gosto da Italia. Gosto mesmo, tanto que nao quero ir embora daqui. Mas tem coisas às quais eu nao consigo me acostumar de jeito nenhum.
Esses chuveiros de merda deles. Tudo chuveirinho, eu nao sei tomar banho com uma mao soh, me desculpe.
E esse negocio de primo piatto, secondo piatto, contorno? Soh deixa mais prato pra lavar.
E a mania do pao nas refeiçoes? Eu amo pao, mas no café da manha ou num lanchinho vespertino basico.
E as crendices populares, primas da nossa manga com leite? Hoje eu ouvi dizer que aspargo tira o efeito dos antibioticos.
E lavar a cabeça uma vez por semana? Cruzes!
E entao é isso.
Farofa, alface, quibe frito. Suco de maracujah.
Sozinha.
Quem quiser que va fritar mais! hohohoho
No Repeat do mp3 player: I Heard it Through the Grapevine. O que é aquele baixo, meudeus. Alto, bem alto, pra incomodar o vizinho que tah vendo programa de variedades na TV a essa hora.
Baixando Alisha's Attic, Janis Joplin, Suzanne Vega, Alanis Morrissette. Ouvindo Creedence Clearwater Revival, Simply Red, Madredeus, Live (sempre, sempre), Ed Motta, Dido, Pentangle.
Po, Hunka, tu bem que podia me fazer uma Janis Compilation daquele CD bonzao que a gente ouvia em Valença, né nao...
Por motivos alheios à minha vontade (leia-se versao do portugues pro ingles de documentos longos, com prazo curto, sobre um tema que eu nao domino... e otras cositas mas) esse blog vai ficar meio lento essa semana.
Ou nao.
Ah, esqueci de legendar as fotos: naquela do Palazzo Pitti, vemos Adriana, Anelise e Fran. Na da Piazza della Signoria tem eu, a corcunda de suéter azul.
E aih um dia que jah era um dia de merda se transformou em um dia super merda com o vento gelado que nos traz a neve do Subasio. Sim, nevou ontem à noite. Sim, fez muito vento, muito barulho, muito frio. Sim, dormi sozinha em casa, no sofah pra ver TV, mas soh consegui dormir depois de 2 comprimidos de Fenergan. O mesmo que o meu cachorro tomou pra ficar grogue no aviao.
Me dei de presente um almoço sem parmesao.
Fiz quibe frito, batata ao forno com alecrim, descongelei e esquentei arroz e lentilha, lavei umas alfacinhas soh pra constar. Comi dois pratoes, pra compensar o nao-jantar de ontem e o nao-café da manha de hoje. Ainda sobrou quibe pra congelar, arroz e lentilha pro jantar. Pena que nao tem sobremesa nenhuma.
Uma pilha de roupa pra passar, e essa dor de garganta e esse mal-estar que nao vao embora. Acho que vou dormir.
Entao.
Hoje felizmente aquele vento maldito deu uma trégua e o dia foi lindo. Saih de casa antes das sete, sendo que acordei às 4:30 junto com Baldo que partiu pra Frankfurt pro fim de semana. Andei 40 minutos no frio até a estaçao de Bastia. Fora a expulsao de tres bolivianos/colombianos/coisa que o valha do trem porque estavam sem bilhete, sem dinheiro e sem documento, a viagem foi light, dormi um pouquinho e tudo, nada de atraso, milagre. Chego na estaçao em Firenze, encontro as meninas e vamos correndo procurar um banheiro porque tava todo mundo apertada. A soluçao, como sempre, foi o banheiro do McDonalds. Soh por oferecerem esse serviço higienico, digamos assim, eu jah sou contra o boicote ;)
Caminhando, caminhando, fomos parar em frente ao Palazzo Pitti,
onde tinha uma galera deitada pegando sol. Depois de muito fofocar, a fome bateu, e acabamos indo almoçar ali perto mesmo. Nada de mais: gnocchi al pesto pra uma, ravioli al ragù pra duas, risotto alla camponesa pra outra. Coelho assado pra mim e pra Fran, frango assado pra Anelise, batatas assadas pra todas. Tiramisù pra nos tres, morango com limao pra Adriana. E meio litro de vinho tinto.
Rodando pela cidade consegui fotografar algumas pérolas da moda italiana. Olha que sandalia mais tchutchuca (pra nao dizer anatomica...)
E, jah depois que o Alfredo da Ane tinha encontrado a gente na Piazza della Signoria,
onde continuavamos a sessao fofoca/assuntos transcendentais com a bunda no concreto gelado dos degraus, e depois de comprar tres meias coloridas na Calzedonia (fotos depois, nao to com saco), consegui fotografar as tais calças feitas exatamente pra entrar nas botas.
Mas o melhor mesmo foi esse lindissimo exemplo, que parece saido da pagina certo e errado da Capricho:
Demos a cagada de chegar na estaçao quando meu trem estava saindo (eu nao tinha olhado direito o horario e achava que saia lah pras 18:30, mas nao, bem antes), foi o tempo de subir no trem e partir.
Sento de frente pra um senhor que afagava os proprios bigodes ininterruptamente, ao lado de dois marroquinos produzidérrimos, e atras do senhor dos bigodes uma africana feia de doer, tao feia que eu pensei que fosse travesti. Tava cheia de malas e bolsas, e com um filhinho lindinho que ria e balbuciava sem parar e deixou todo mundo no vagao com um sorriso nos labios. O trem se aproxima de Perugia, ela tira de dentro de uma sacola um daqueles panos enormes coloridérrimos africanos, lindo, amarelo e vermelho. Bota o menino nas costas e o amarra com aquele pano. O menino, assanhadérrimo, começa a dançar. Ela pede ajuda aos marroquinos com as tralhas, eles também descem em Perugia e concordam em ajudar. A mulher é uma simpatia soh: diz que o menino tem oito meses (OITO MESES!, exclama o senhor de bigode. Mas é um bitelao!), que nao gosta de mamadeira e quando ve a bicha chegando fecha os olhos e a boca e se recusa a mamar, mas gosta de hamburger e spaghetti. Risada geral dentro do trem. Ela diz que é Nigeriana, e que o menino adora dançar, e que a dança tipica deles se chama samba (...). Os marroquinos pedem pra ela dançar, ela diz que sem musica nao é legal, mas dah uma sacudidinha basica e o menino começa a dar risada e a balançar os bracinhos. Descem todos em Perugia, fico sozinha no vagao, porque o trem prossegue até Foligno, e obviamente ninguém vai pra Foligno, o grosso dos passageiros desce em Perugia. Folheio uma revista que eu nunca tinha visto, deixada pelo velho dos bigodes. Leio rapidamente uma reportagem superficial sobre a Islandia, lembro que Baldo outro dia comentou que queria conhecer a Islandia. Nao levo a revista pra casa. A estaçao em Bastia é sempre deprimente, nao tem bilheteria, o bar fecha cedo, nao tem ninguém na rua. Viro à direita, subo a ladeira por tras dos correios, a ponte sobre o rio Chiascio, passo por baixo do viaduto da autostrada, vou seguindo pela Via Cipresso, carros passam a mil, ninguém para, nao tem luz, nao tem nada. Lembro que nao tem queijo nem presunto em casa, que merda de café da manha vou comer amanha, sem queijo e sem presunto. Penso no Legolas, que hoje nao ficou sozinho porque a mala do Ettore ficou lah o dia inteiro trabalhando, e levou os outros cachorros. Amanha vou dar um pulo a pé (mais 45 minutos ou mais) pra visita-lo. Pelo menos assim ficamos sozinhos juntos.
Mal deu pra agradecer às meninas pelo otimo dia, e ao Alfredo pelo suco de abacaxi... :) Me sinto menos sozinha depois desse dia todo falado em Portugues, embora a caminhada da estaçao tenha sido longa, cansativa, fria, e com um céu estrelado que deveria ser proibido de curtir sozinho, e embora o apartamento esteja vazio, frio e estranho.
Meus pés tao doendo PACAS. Jah tomei banho, nao comi porque nao to com fome (milagre!), estou entediada triste e com muita raiva, e vou dormir antes que eu comece a socar a parede.
Bas noite.
O chuveiro e a escova de pentear sobrancelhas estao entre as minhas invençoes humanas preferidas.
Por falar em peixe (ou nao) ... Quase pronto o brodo pra minha sopinha vegetal. Vai ser jantar frugal, nao to com saco de cozinhar: sopinha basica, hamburger, salada. E jah tah muito bom.
Ah, conselho de amiga: se voce comprar parmesao fresco, tire do plastico logo e deixe em lugar seco e arejado pra maturar e secar. Senao voce corre o risco de descobrir, semanas depois, um bloco de material mofado fungico e fedorento em algum recanto da sua cozinha. E pensar que o tal pedaço do que um dia foi o parmigiano reggiano custou algo em torno de 10 € por quilo, na promoçao, dah até dor no peito.
Olho o calendario do escritorio e vejo escrito:
jantar à base de peixe, 15 de abril
Depois é que eu lembrei que isso foi uma aposta que o CMI fez com o engenheiro responsavel pelo galpao pra onde vamos nos mudar. Se ficar pronto antes da metade de abril, o CMI paga um jantar à base de peixe (nao esqueçam que a Umbria nao tem mar, por isso peixe é caro) pro engenheiro. E vice-versa.
O galpao tah quase pronto. Acho que o engenheiro vai morrer numa grana. Jah vi o CMI comendo, no rodizio de frutos do mar da Marius Crustaceos no Rio, e sei de quantas lagostas ele é capaz.
Acabo de saber que o meu processo de regularizaçao chegou às maos de uma conhecida que trabalha na Policia Federal daqui. Agora soh resta saber se posso mudar de chefe, ou seja, transferir a regularizaçao de doméstica pra funcionaria aqui da empresa onde to trabalhando.
De qualquer forma, é uma bela noticia :)
Soh na Italia um programa sério de porr... opa, de debate sobre a guerra no Iraque tem como musica de abertura o tema de ... E o Vento Levou.
Esse menino jah salvou a minha vida bloguica tantas vezes que eu jah perdi a conta.
Aih hoje to eu escrevendo emails pros portugueses tentando vender cartucho vazio, quando me estaciona um Passat na frente do escritorio. Era um fiscal do trabalho, que vinha saber se a nova estagiaria tah toda regularizada direitinho (nao vou escrever o nome dela aqui porque ela usa CALçA JEANS DOURADA, BOTA DE SALTO AGULHA E SOMBRA CINTILANTE PRA TRABALHAR, entao voces ainda vao ouvir falar muito dela aqui, e como a Martinha volta e meia abre o blog pra ver fotos e pra tentar aprender Portugues, é melhor nao dar bandeira. Nao pela Marta, que nao suporta ela, mas porque vai que a garota tah do lado e ve o nome escrito, sabe como é...). O Chefe Idiota (que daqui pra frente serah chamado carinhosamente de CMI, ou Chefe Meio Idiota - ele deu boa prova de sua somente meio idiotice depois daquela chuva de elogios ao meu trabalho, hehehehe, e nas aulas de Ingles, embora pronuncie Hai eite em vez de I Hate, pega tudo muito rapido) entra na sala e me diz:
- E agora voce vai ali dar um passeio no jardim...
Lah fui eu, saindo por uma porta enquanto o fiscal entrava por outra. Como semi-clandestina, corro de fiscais feito o diabo da cruz. Subi as escadas, indo bater papo com a micro-mulher da Sardenha (ela tem 1,20 m) que faz os cartuchos jato de tinta, o romeno que estah na mesma situaçao que eu (esperando os documentos), e o ucraniano velho que estah hospedado na casa do CMI pra aprender a fazer cartucho, porque depois o CMI vai passar a explorar mao-de-obra barata na Ucrania. Daqui a pouco ouço vozes lah embaixo: CMI e o fiscal subindo. Caraca! A micro-mulher me deu a dica: vai pro sotao... Lah fui eu pro sotao, subindo as escadas na ponta dos pés. Me abaixo pra passar pelo vao, vejo no chao velhas louças de banheiro, vara de pescar, botas de borracha, espingardas (caçar ainda é uma coisa frequente na Italia, infelizmente). Ouço os dois entrando na sala dos cartuchos - escapei na hora. Dali a pouco vem a mae do CMI, Annunziata, me chamando aos sussurros: Letì! Letì! Descemos pra cozinha da casa. Se o cara entrasse e perguntasse de mim, eu diria que era amiga da Annunziata (amigas de escola, eu sugeri. Ela caiu na risada). Ela toda atarefada fazendo café, ligando a tv, me dando uns jornais pra ler, pra ficar com cara de "estou à vontade aqui porque estou na casa da minha amiga, minha bolsa estah no escritorio porque vim checar email, que na casa dos meus patroes (sou doméstica) nao tem".
Que horror! Soh quando o cara foi embora é que conseguimos respirar de novo.
Essa vida de extra-comunitaria é uma merda mermo.
Agora tchau que tenho traduçao pra fazer.
***
Dah pra perceber quando tenho traduçao pra fazer: fico enrolando, escrevendo, fazendo faxina, brincando de me maquiar, em vez de sentar a bunda e trabalhar. Mas agora eu juro que vou. To soh esperando a Aretha Franklin terminar de cantar Rescue Me.
Ia responder ao ultimo post da Ines, mas ia ficar tao comprido que resolvi postar aqui. Ela perguntava sobre a Pascoa na familia dos seus leitores. Eu, como leitora, respondo...
Olha, o nosso nucleo familiar é catolico nao-praticante (mamae) ou ateu (todo o resto), entao Pascoa sempre significou soh feriadao mermo. Vovoh nos ultimos anos passou a dar caixas de bombom Garoto em vez de ovo, que custa muito, e a caixa amarela da Garoto é tudo na vida, né nao :) Mas pra mim qualquer cacau basta, até cigarros de chocolate Pan. Tem cacau, eu to topando.
Esse negocio de nao comer carne nunca vingou lah em casa. Eu e meu irmao, além de ateissimos, somos carnivorissimos, e se nao tiver um bichinho morto e cozido na mesa parece que nao comemos. Alias, é uma das coisas de que sinto mais falta aqui na Italia, além do maracujah: nao ter carne em todas as refeiçoes. Mas voltando à Pascoa, aqui neguinho leva a sério a coisa. Outro dia a Nicoletta, ex-estagiaria ali do escritorio, tava comentando com a Martinha que tinha que sair mais cedo pra comprar presunto cru pro jantar. A Marta, toda séria:
- Ma è vigilia, Nicoleeee (esqueceram que aqui apelido é o nome pronunciado até a silaba tonica?).
Eu, monga:
- Ma vigilia di che cosa...?
As duas, horrorizadas, me explicando que do Carnaval até a Pascoa nao se come carne às sextas-feiras. Quase perguntei pra que servia essa restriçao alimentar, se mudava o mundo, ou as mandava mais perto de Deus, ou se fazia bem pra saude, mas achei melhor nao. Nem todo mundo precisa saber o quanto eu odeio e desprezo toda e qualquer tradiçao religiosa.
Po, neguinho aqui jah come pouca carne, se ainda ficar proibindo a bichinha em determinados dias da semana, acaba rolando um certo tédio alimentar, na minha humilde opiniao.
Eu queria muito que alguém me explicasse duas coisas blogais:
1. Por que a minha garotinha do blogchalk sumiu e nao deu mais noticias, deixando em seu lugar o famigerado quadradinho com o xizinho no meio; e
2. Por que o blogger se recusa a botar meu nome embaixo dos posts. Outro dia um me escreveu perguntando como eu me chamava, jah que nao tinha escrito em lugar nenhum do blog. Foi aih que eu me toquei, porque acho que em algum momento do passado jah teve meu nome aqui. O blogger gosta de mudar as coisas sozinho, isso eu jah percebi. Mas independencia tem limites, quero meu nomezinho direitinho lah!
Sugestoes?
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Hora de tirar a roupa do varal que parece que chove amanha cedo. E eu de bicicleta. Ui.
E esqueci de comentar o jantar de domingo. Fomos a Perugia, eu, Mirco e Stefania, ao énonè, um lugar charmosérrimo que eu e Stefania descobrimos acidentalmente hah uns meses atras, quando voltavamos do cinema (o filme era 8 mulheres e um segredo, que alias eu recomeindo). Eu adoro o logo e principalmente o nome, que significa "é nao é", mas brinca com o prefixo "eno" - vinho. Eh uma enoteca, é claro, mas também rolam belisquetes, e o restaurante é bem competente. Quem comanda a casa sao dois irmaos, Flaviano e o outro eu nao lembro o nome, e a mae deles, uma coroa enxutérrima. O Flaviano é um amor, alto, magro, careca, de oclinhos, uns olhos booooooooons! Todo timidozinho, ficou amigo da Stefania mas é sempre tao delicado que parece que conheceu dois minutos atras. Menu:
Stefania, que é vegetariana, foi de salada énonè, que incluia pompelmo rosa (eu acho fruta junto com comida uma heresia das maiores, mas tem quem goste), depois de tagliolini (primos dos spaghetti) feitos em casa com pesto, pinoli, batata e vagem - essa é a receita classica genovesa, mooooooooito boa. De doce, creme brulé, que nao sei se é assim que se escreve, mas nossa opiniao geral foi que nao tem gosto de nada.
Eu de batata rosti com queijo e presunto como entrada, depois tagliolini com ragù de javali (eu tinha pedido gnocchi de ervas com javali, mas tinha acabado a massa de gnocchi. Acabou que por conta disso o meu prato ele nem cobrou, hehehe). De doce, um bolinho de chocolate com recheio quente de creme de chocolate, montado em uma poça de creme cubano (tinha que ser cubano...), sendo que boiando na poça de creme havia gotinhas de chocolate amargo, distribuidas uniformemente em volta do prato... Uma lindeza.
Mirco, sempre famélico feito criança de Biafra, encarou um antipasto de frios (tudo muito light: salame, salame picante, presunto cru, capocollo...), depois gnocchi de ervas ao ragù de javali (tava um sonho!), depois filé de carne de porco em caminha de radicchio, depois um doce meio mascarpone, meio biscoito champagne.
De vinho, um Petit Verdot do Lazio, bem gostosinho. Queriamos variar do Rosso di Montefalco, e esse tava bem bom. Segundo o Flaviano, é um tipo de uva francesa (nota-se do nome) implantada com muito sucesso no Lazio. Deixa um gostinho de fruta na boca, baaaao...
Ainda bem que a minha carteira de motorista tah vencida e tenho que fazer 40 minutos de bicicleta pra ir pro trabalho e mais 40 pra voltar do trabalho. Senao essas tortinhas de chocolate todas onde iam parar? (pergunta idiota, iam parar onde sempre foram parar todas as calorias em excesso, e sao muitas: barriga, culote, costas... sabe celulite nas costas? eu tenho.)
n. da T.: botando link pro site o blogger me linka o texto todo, entao toma o URL: http://www.enone.it. Eh bonitinho, e quem quiser futucar vinhos (viu, seu Novello?) pode pesquisar por regiao da Italia.
Eu to esperando pra ver o bom gosto dos italianos hah mais de um ano, desde que vim pra cah. Desde os onibus, feitos pra neguinho ficar ou em pé ou de ré, até os banheiros de hotéis e casas, tudo é de um mau gosto e de uma nao-usabilidade impressionante. A moda nao fica atras.
Jah falei aqui, hah muito tempo, dos oculoes-abelha, dos cabelos achatados com gel na frente e repicados atras, das mochilas enormes coloridas. Mas agora preparem-se, porque a moda na Italia agora éééééééé...
CALçA ENFIADA PRA DENTRO DA BOTA! Inclusive tem modelos de calça que jah vem (circunflexo) com elastico na barra pra facilitar as coisas!
E nao para por aih: o sapato da moda é aquela botinha de pugilista. To falando sério. Se enfiado dentro da botinha de pugilista for uma calça com elastico na barra, aih é que voce tah por dentro das coisas mermo.
Outro dia no shopping (logo antes do trauma de Solaris) flagrei uma com calça de leopardo enfiada em botas de bico fino (tudo que é sapato aqui tem bico fino, de bruxa mesmo) e salto agulha. Um espetaculo, piorado pela quantidade de reboc... desculpem, maquiagem, aplicada sobre o rosto da criatura.
Tenho que aprender a andar por aih armada de maquina fotografica... Porque essas coisas, como diria a Dra. Yasmine, se enquadram na categoria "momento unico".