after duduzão

Sete coisas que faço bem:
. cozinhar
. ensinar
. escrever
. falar línguas
. educar cachorro
. ler rápido
. programar videocassete

Sete coisas que não faço e não sei fazer:
. fumar
. calcular – NADA, nem coisas muito, muito básicas
. beber café
. trocar pneu
. competir
. comer grapefruit
. andar de moto

Sete coisas que me atraem no sexo oposto:
. senso prático
. senso de humor
. óculos
. risada gostosa
. altura
. responsabilidade
. atitude topa-tudo no-fuss

Sete coisas que não suporto no sexo oposto:
. tabagismo
. burrice
. burrice
. burrice
. tom de voz alto demais
. B.O.
. maldade gratuita

Sete coisas que digo com freqüência:
. putz!
. mavaffanculo, va’
. aaaaaahn? (quando o aluno faz um erro idiota)
. boh
. TESTA DI CAZZO, MA VA A LAMPEGGIARE DA MAMMA TUA!
. ma non me ne frega proprio niente
. hohohohoho

Sete atores/atrizes que admiro:
. Johnny Depp
. Juliette Binot
. Ed Harris
. Guy Pearce
. Ian McKellen
. Sandra Oh
. Jack Nicholson na cena do museu em Batman

Sete filmes favoritos:
. Todos os LotR
. Todos os X-Men, apesar do 3 ser uma bosta
. 28 dias
. Tootsie
. The Silence of the Lambs
. Todos os Star Wars
. Todos os Indiana Jones

Sete livros favoritos:
. LotR
. High Fidelity (Nick Hornby)
. White Teeth (Zadie Smith)
. How the Irish Saved Civilization (Thomas Cahill)
. The Blind Watchmaker (Richard Dawkins)
. Io Non Ho Paura (Niccolò Ammaniti)
. House of Mirth

Sete lugares favoritos:
. Roma, que é tudo na vida
. Lagoa, no Rio
. Paris, porque é impossível não
. Siena
. Spello
. a sala da minha casa
. o alto do Monte Subasio

cousas

Estou numa fase ballet. Não lembro mais o que eu tava traduzindo no trabalho que tinha uma expressão de balé clássico, e voltou a mania de balé.

PARÊNTESES
Fiz uns poucos anos de balé clássico quando era novinha, mas, sendo gorda e automaticamente não graciosa, é lógico que não deu em nada. Às vezes fico pensando em quanto da minha vida foi e é condicionada pelo fato de ser gorda e feia – digamos que cem por cento. Eu tenho ótima noção de ritmo, tenho boa memória pra coreografia, sou MUITO flexível (quando fazia caratê, no aquecimento, em pé encostada na parede enquanto um colega levantava uma das pernas, o pé dessa perna levantada encostava na parede acima da minha cabeça), mas gorda e ainda por cima com uma quantidade de cabelo (ruim) que não cabe em redinha nenhuma do mundo não dá, né. Na verdade também sou muito preguiçosa e disciplina não é comigo, jamais agüentaria não sei quantas horas por dia ensaiando nem esporro de professor histérico, então é óbvio que a carreira de bailarina não era pra mim. Mas quando eu era muito pequena freqüentava o Municipal e assistia a praticamente todos os espetáculos da temporada de balé, porque um tio da minha mãe trabalhava lá e arrumava ingresso pra gente. Conheço a história de todos os grandes balés em todos os detalhes. E nunca, nunca deixei de gostar de dança clássica. Só que aqui não tem nada disso e ninguém nunca ouviu falar de bailarino nenhum nem de balé nenhum nem de compositor clássico nenhum nem de Bolshoi nem de Kirov, então esse assunto acabou ficando enfurnado num canto empoeirado da minha cabeça. Até eu bater os olhos naquele parágrafo que nem era sobre balé, mas usava uma metáfora com uma expressão conhecida.
FIM DOS PARÊNTESES

Então. Voltei pra casa e comecei a baixar coisas. Dei a cagada de conseguir baixar um Lago dos Cisnes, de longe o meu preferido, justamente com Nureyev e Margot Fonteyn. Agora há pouco estava passando roupa e revendo o balé pela enésima vez, enquanto o penúltimo capítulo de Lost não termina de baixar (tenho o último mas vou resistir e deixar pra assistir tudo em ordem direitinho). Vou te dizer, mesmo maquiado praticamente como a Isabelita dos Patins aquela mala do Nureyev era de cair o queixo. Vai dançar bem assim na casa do chapéu! E eu sei que a Fonteyn é isso e aquilo, uma das melhores bailarinas do século e tal, mas eu ainda prefiro as russas. Pelo menos em termos de “cisnidade” eu já vi coisa melhor (e ela não deu as famosas 32 piruetas).

Também é engraçado pensar em como tantas músicas de balé foram e são até hoje usadas pra desenhos animados, propagandas etc. A propaganda chata do leite Granarolo, com um mordomo ridículo e um garoto que, sendo italiano, grita uma frase incompreensível no final, tem um pedaço de Coppélia, por exemplo. A música do primeiro pas de deux de Giselle é manjadíssima. E a coreografia do Petipas é o que há, lógico. Quem nunca viu aquele pas de quatre das cisnezinhas de mãos dadas levanta a mão.

**

Comprei um iPod Shuffle de presente pra mim mesma. Meu mp3 player velho tem só 128 Mb de espaço e é grande, chato de carregar quando vou correr, e come pilha de uma maneira assustadora. Então na quinta aproveitei que Fabiola cancelou a aula particular e fui do trabalho direto pro Ipercoop. Comprei o último, da vitrine, e ainda ganhei um desconto que eu nem sabia que tava rolando, porque os cupons não chegaram aqui em casa. Sessenta e quatro euritos por uma coisinha pequetitinha, bubuzíssima, onde posso enfiar facilmente todas as minhas músicas-de-correr, com bateria que dura 12 horas e tão leve que eu penduro na camiseta e não incomoda. Diliça.

**

Por que é que todo bailarino é feio? Tipo assim, é pré-requisito? De bonito eu só consigo pensar no Roberto Bolle, que é um pedacinho de mau caminho, mas é só. Alguém me explica?

socializzando…

Aproveitei que o Mirco foi passar dois dias em Valencia, numa viagem prêmio de um fornecedor, pra convidar as meninas pra jantar aqui em casa. Fiz arroz com feijão, que Simona e Laura nunca tinham comido, e quando Chiara ligou pra me convidar pra jantar, porque o Gianni tinha ido comer fora com os amigos machos, aproveitei e a chamei também. Então foi uma girls’ night out bem legal. Simona trouxe Gilda, a cadela mais educada, lânguida e esbelta do planeta, fofocamos muito, falamos muito mal da chefa, todo mundo adorou a comida, matamos a garrafa de vinho do Porto e todo mundo elogiou muito a minha casa. Dá uma satisfação danada porque fui eu que decidi tudo sozinha, e sem dinheiro e no meio da correria do trabalho, no less. Então quando entram e falam cazzo quanto è bella casa tua eu reviro os olhinhos, faço hohohoho grazie, cara, e fico toda feliz.

Enquanto isso, no barco, em Valencia, Mirco passa dois dias vomitando, em vez de tirar fotos dos barcos Luna Rossa e Oracle, que passaram a dez metros do barco onde ele e os outros machos compradores de peças de caminhão estavam. Di-li-ça.

uruca de maio

. Eu tive que refazer um exame meio doloroso porque com o outro não deu pra ver nada.
. Mirco teve uma gengivite completamente inexplicável que durou exatamente 24 horas.
. A mãe do Mirco caiu da árvore (don’t ask) e quebrou o punho. Provavelmente vai ter que operar.
. O pai do Ettore teve uma recaída de dor da cirurgia no punho do mês passado e voltou a fazer fisioterapia e aplicação de gelo.
. A avó do Mirco está com uma conjuntivite seriíssima. Nos dois olhos.
. A irmã do Mirco bateu com o carro em um tram em Rotterdam.
. Demo está com dor de ouvido.
. Virgola teve que arrancar três dentes que estavam infeccionados.

Até agora só quem está imune são Leguinho e Leo.

não bom

Acordamos hoje de manhã, tomamos café, tudo normal. Na hora de sair de casa o Mirco pergunta: cadê a minha bolsa? Catamos em tudo que é lugar e nada do diabo da bolsa dele aparecer. Estava pendurada no gancho-cachorro em frente à porta, logo deduzimos que fora roubada. Ele desceu pra dar uma última conferida pra ver se não tinha esquecido no carro, e acha a bolsa pendurada na grade do vizinho do andar térreo, o marechal dos Carabinieri. Tiveram a delicadeza de deixar a carteira com os documentos e o cartão de crédito, mas levaram todo o dinheiro, que felizmente não era muito, inclusive as moedas, a máquina fotográfica, cujo visor subiu no telhado há uma semana, e o Palm. Não tocaram a minha bolsa, o que é estranho, mas levaram o .mp3 player e um anel de prata sem valor, que estavam na bancada da cozinha.

Pensamos que tenha acontecido assim: algum morador idiota deixou a porta da frente aberta, a criatura entrou no prédio, subiu até o primeiro andar (o nosso), passou pela janela do andar, que por enigmáticas questões urbanísticas não pode ser fechada com vidro e é um buraco aberto, subiu no telhadinho que cobre a porta de entrada do prédio, que fica na mesma altura da minha varanda, pulou por cima da grade da nossa varanda, tendo o cuidado de não derrubar a jardineira de aipo, forçou a persiana da porta da sala e entrou em casa. Deve ter dado um spray narcótico no nosso nariz, porque o Mirco dorme como uma pedra mas eu tenho sono leve e teria ouvido alguém catando coisas dentro de casa.

Nada sério, até porque tudo estava no seguro e já meio velho mesmo, mas, cacete, a idéia de que algum estranho entrou na sua casa enquanto você tava lá, de pijaminha do Amor Perfeito, babando no travesseiro e sonhando com as barras de chocolate meio amargo da Perugina é MUITO assustadora. Agora vamos ter que viver enfurnados com os vidros fechados, porque só a persiana não dá. O detalhe é que já tinha tido outro furto parecido numa casa aqui em frente, há algumas semanas. Entraram na casa enquanto o dono tinha saído pra fazer compras pro almoço; quando voltou viu que tinha sido roubado.

Nem vou reclamar, porque roubo a mão armada é coisa muito rara por aqui, e é aí que a coisa pega. Então vamos tentar esquecer esse episódio e curtir a máquina fotográfica nova, yay!

dêem ouvidos à história da sábia anciã das montanhas do interior do zaire

Crianças, muito obrigada pelos scraps, e-mails, telefonemas e velinhas mentalmente acesas. Vocês são uns amores :)

Meu primeiro dia de balzaca começou muito cedo, porque dormi mal, como sempre. Levantei cedo e fui pra Ponte San Giovanni estacionar o carro e pegar o ônibus pra Perugia. Doei sangue, tomei o café da manhã reforçado que te dão depois, passei no cabeleireiro com intenção de ajeitar a juba mas a Giuliana me convenceu a voltar na quinta, quando um conhecido deles vai testar um produto revolucionário na minha cabeça pruriginosa. Voltei pro meu carro, passei na peixaria em Bastia pra comprar camarão pro almoço, preparei o almoço e enquanto estava fazendo faxina Mirco chegou com duas plantonas lindas (ele sempre me dá plantas de presente, e depois reclama que a varanda parece uma selva). Almoçamos espaguete com frutos do mar e enquanto o Mirco fazia a sesta fui à Coop comprar terra. Voltei pra casa, botei as plantas nos vasos novos, tomei banho e fui pra Spello falar com o tio da Simona, que tem uma enoteca linda lá. Não vai dar em nada porque ele quer alguém com muita disponibilidade de horário e eu tenho mais o que fazer, mas pode ser que de vez em quando role uma degustação diurna com clientes americanos, quem sabe? Voltei pra casa, recebi um telefonema do José que não sabia que eu tinha tirado férias e quando não me viu pensou eu tivesse me demitido (todo mundo que se demitiu de lá até hoje foi absolutamente proibido de dar tchau pros ex-colegas), outro do meu pai, outro da Valerri de Parri que quando me liga é sempre uma coisa linda, jantamos piadina feita na sanduicheira e capotamos vendo TV.

Marcinha me disse pra guardar a crise pros 40 anos. Minha mãe disse que foi bom ter a crise aos 30 porque assim ela gastou todo o desespero e a neurose dela naquele episódio (isso é o que ela diz… hohoho). Eu não tenho crise nenhuma. Muito pelo contrário. Apesar de ainda estar com a vida em stand-by, gorda e com muito ódio no coração toda vez que vejo a minha chefe, eu fico pensando em quanto eu estou melhor do que quando era mais jovem. Porque, já falei aqui, todo jovem é necessariamente idiota. E eu tenho horror a idiotas. Se bobear às vezes gostaria de já ter nascido velha, pra fazer menos cagada. Mas não nos sendo dado escolher esse tipo de alternativa, me contento de ser espertinha o suficiente pra ficar menos idiota com o passar dos anos (ao contrário, por exemplo, do companheiro da Suely Maria, que aparentemente a cada ano de idade cronológica perde um de idade mental).

Hoje Christine perguntou por que eu não fui trabalhar ontem e eu disse que não queria passar meu aniversário naquele buraco. Ela voltou pra casa pra almoçar e quando voltou trouxe flores e me deu um abraço dizendo que é muito bom trabalhar comigo. Quase chorei, juro. É a velhice que me está deixando emotiva.

Peço mil desculpas pelo sumiço, mas estamos com uma internet que não vos digo. Além de lento, cai TODA HORA. Não consigo baixar nada nunca porque a conexão dura tipo 20 minutos e depois cai. Um porreeeeeeeeeeeee! Perco toda a vontade de ficar no computador.

Mas o negócio é o seguinte: casa nova é muito bom. Tudo no seu devido lugar, arrumadinho, novinho e, last but not least, do jeito que você escolheu. Claro que ainda não tá tudo arrumado, porque não temos tempo durante a semana, mas devagarzinho a gente chega lá. Semana passada montaram a porta da geladeira que tava faltando e minha cozinha está pronta pra ser fotografada. Meus eletrodomésticos novos são lindos e maravilhosos e consomem pouquíssima eletricidade. Até minhas plantas estão adorando a casa nova e estão todas pimpãs na varanda, já começando a florir.

Terça passada tivemos reunião de condomínio e a única reclamação geral foi por causa do telefone. Quando ligamos pra Telecom pra pedir a instalação da linha fixa eles deram 4 meses de prazo (QUATRO! Nem no Zâmbia!) e ainda perguntaram pro Mirco se ele tinha certeza se o prédio existia porque eles não achavam o contador. Ho ho ho.

O prédio ainda não tem número, então o endereço é Via Tananã, s.n.c. (senza numero civico), que eu acho absolutamente hilário.

No trabalho anda tudo a merda de sempre e não vejo a hora de me liberar dessa perua desdentada. Vou todo dia pro trabalho pensando em todas as coisas que vou dizer a ela quando for embora. Mas pra poder me liberar dela primeiro tenho que renovar o permesso di soggiorno, e antes de renovar o permesso tenho que estar oficialmente morando aqui, mas enquanto os bombeiros não vierem inspecionar e a prefeitura não der o OK, ninguém pode mudar o endereço de residência nos documentos. E não adianta eu mandar o pedido de renovação do permesso agora pra depois ter que ir à Questura mudar o endereço no documento. Aí fica assim, tudo em stand by, uma coisa dependendo da outra, que é a coisa que eu mais odeio no mundo – e infelizmente uma constante na minha vida desde que vim morar aqui. Pra semana que vem tirei dois dias de férias – terça, porque não quero ficar ali no dia do meu aniversário, me corroendo de ódio por todos, e quinta, porque tenho uma consulta em Perugia – e vou aproveitar pra ir fuçar outras agências de tradução em Perugia e aqui em Bastia.

Mas hoje tem arroz com feijão pro jantar com Daniele e Eun Hye. E amanhã tem IKEA em Florença e exposição do Piero della Francesca em Arezzo com Gianni e Chiara, então tá bom.

¿que tal?

Estou fazendo espanhol com Begoña toda sexta-feira. Fazemos 45 minutos de português, porque ela tem prova em maio e tem que explicar as pinturas da basílica de Assis, a arquitetura da catedral de Orvieto, a praça suspensa de Gubbio, tudo em português. E depois fazemos 45 minutos de espanhol. Sabe que estou gostando? Ainda acho engraçado, mas estou começando a achar uma certa razão de ser nessa língua. Tenho feito meus deveres de casa na hora do almoço, tenho lido a Wikipedia em espanhol quando canso de traduzir, e confesso que leio em voz alta quando estou sozinha na escola (sempre falei sozinha, não é novidade. I like the sound of my own voice). Tínhamos inclusive achado passagens e hotel baratos pra Barcelona em maio, mas como tenho que renovar meu maldito permesso di soggiorno e enquanto o definitivo não vem não posso sair da Itália, vai ficar pra próxima. Eu já tava toda animada pra hablar e hablar e hablar… Ah, well.

news

Bom.

Finalmente nos mudamos. A casa ainda tá uma zona, tem poeira em tudo que é lugar, tem sacolas e caixas enfurnadas no quarto de hóspedes esperando um armário, a porta da geladeira (não a porta do eletrodoméstico em si, mas a porta onde fica embutida a geladeira) teve que ser trocada porque as dobradiças vieram do lado errado e ainda estou esperando a nova, os lustres dos banheiros ainda não chegaram e tomamos banho com lanterna, vários quadros quebraram no caminho apesar da distância ser ridícula e de termos embalado tudo muito bem, faltam dois espelhos e agorinha mesmo o bombeiro está consertando o meu aquecedorzão lindo da sala, aquele que pintamos de vermelho.

Mas a casa está linda. Ainda não tirei fotos porque falta a maldita porta da geladeira e sem ela a cozinha fica banguela, mas queridos, tá tudo um desbunde. E o melhor de tudo é que além de termos gastado pouquíssimo, porque TODA a casa é IKEA, demos nosso toque pessoal a tudo e tenho certeza que ninguém tem nada parecido. Mirco inventou e construiu o balcão da cozinha e a escrivaninha de parede a parede com tábuas de alumínio usadas nas laterais das caçambas dos caminhões; ele pintou de um cinza escuro parecido com a cor da cozinha e ficou lindo. Botamos rodinhas em tuuuuuuuuudo, pra não ter encheção de saco na hora de limpar. Meus quadros ficaram lindos, a estante está toda colorida de livros, os vasos peruanos que compramos no Rio estão maravilhosos em cima do móvel branco simples, o aquecedor finalmente tem timer e deixa a casa quentinha pra quando acordamos e pra quando voltamos pra casa à noite. A garagem já foi organizada e tem espaço pra tudo, tudinho. A despensa da cozinha é a dream come true.

Outras novidades nada a ver: me recusei a fazer hora extra depois das seis, com as turmas do Brendan (que já se mandou), mas o desespero deles bateu mais alto e me ofereceram uma ÓTEMA grana por essas turmas. Aceitei, porque é só até meados de maio. Simona me ofereceu emprego na enoteca do tio; semana que vem vou lá sondar. O professor de Sociologia, um cara meio hippie e jovem demais pra ser professor universitário, aceitou meu pedido e me liberou dos testes que já fiz ano passado. E ainda disse que eu posso estudar o mesmo livro do ano passado, que eu acho muito mais interessante do que o desse ano. Estão recapeando a estrada pra Foligno, o que significa que já posso ouvir CD no carro sem traumas por causa dos buracos. Yay!

Está com cara que vai ser um bom ano.