Nem precisa dizer que ainda tenho muito o que arrumar aqui. Mas hoje tem jantar brasileiro aqui em casa, e infelizmente tenho que dar prioridade ao feijao e ignorar o blog até amanha. Aguardem e confiem.

Nem precisa dizer que ainda tenho muito o que arrumar aqui. Mas hoje tem jantar brasileiro aqui em casa, e infelizmente tenho que dar prioridade ao feijao e ignorar o blog até amanha. Aguardem e confiem.

Outro dia me peguei perguntando por que só falo de bobagem aqui, por que nem sequer comento acontecimentos de grande porte na ordem mundial. Como essa coisa hedionda em Madrid, cidade que ainda não conheço.

A verdade é que não há o que dizer. Discutir o óbvio é muito cansativo, como diz minha mãe. Não há o que dizer. De verdade. Além do que a vida já é muito, muito ruim nas CNTP, então prefiro não ficar remexendo esses assuntos, sobre os quais tenho opinião formada sem precisar ficar discutindo eternamente ou vendo fotografias horríveis no jornal. Prefiro falar das panquecas de Nutella, que pelo menos adoçam a vida.

Mas confesso que agora fiquei com medo de ir a Paris na Páscoa.

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Então mais tarde escrevo sobre o meu momento de iluminação no hospital e sobre a horrível volta pra casa dirigindo sozinha pelas estradas da Umbria, ouvindo Red Hot Chili Peppers. Agora tenho umas missões office-boy pra resolver. Meu ócio, apesar de aprazível, infelizmente não ajuda Madrid nem dá dor de cabeça ao Mr. Bin (Laden).

Outro dia me peguei perguntando por que só falo de bobagem aqui, por que nem sequer comento acontecimentos de grande porte na ordem mundial. Como essa coisa hedionda em Madrid, cidade que ainda não conheço.

A verdade é que não há o que dizer. Discutir o óbvio é muito cansativo, como diz minha mãe. Não há o que dizer. De verdade. Além do que a vida já é muito, muito ruim nas CNTP, então prefiro não ficar remexendo esses assuntos, sobre os quais tenho opinião formada sem precisar ficar discutindo eternamente ou vendo fotografias horríveis no jornal. Prefiro falar das panquecas de Nutella, que pelo menos adoçam a vida.

Mas confesso que agora fiquei com medo de ir a Paris na Páscoa.

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Então mais tarde escrevo sobre o meu momento de iluminação no hospital e sobre a horrível volta pra casa dirigindo sozinha pelas estradas da Umbria, ouvindo Red Hot Chili Peppers. Agora tenho umas missões office-boy pra resolver. Meu ócio, apesar de aprazível, infelizmente não ajuda Madrid nem dá dor de cabeça ao Mr. Bin (Laden).

Eu devo ter picado muita salsinha na tábua dos dez mandamentos mesmo. Não só a nossa mais nova vizinha de porta tem a maior cara de piranha latina como agora há pouco, quando entrei em casa, ouvi Adriana Calcanhoto saindo da casa dela! Socorro! Claro que não conheço a mulher, mas além de ter uma aparência SUPER vulgar e de provavelmente ser brasileira caça-gringo, ela ainda tem mau gosto musical! A prova final vai ser descobrir o nome. Assim que eles colocarem o adesivinho com o nome lá embaixo, no escaninho*, eu aviso. Valdiclélia Terezinha? Grace Kelly de Jesus? Mychelly Ferreira? Jakellyne Silva? Façam suas apostas.

Acho que é hora de aproveitar as minhas olheiras árabes e o cabelo ruim e fingir que sou síria, em vez de só bisneta de sírio.

*Aqui não só não tem porteiro (aliás, nem portaria) como também não há numeração nos apartamentos. Quem vier à sua casa vai chegar lá na porta do prédio, procurar o seu sobrenome no interfone, interfonar pra sua casa e você vai dizer em que andar está. Os escaninhos e as campainhas têm mais espaço pro adesivinho, e cabem nome e sobrenome.

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Liguei pro aeroporto de Pisa hoje e me asseguraram que a greve programada pra amanhã já foi furada antecipadamente e não vai rolar. Partimos normalmente pra Amsterdam por volta das duas da tarde, e voltamos no domingo, partindo de Bruxellas, em torno das sete da noite. Finalmente vou conhecer o namorado gigante da Stefania :)

Ci vediamo fra un paio di giorni, darlings.