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O fim de semana foi meio barro, meio tijolo. Sábado tava um frio desgraçado, eu aqui no escritório fazendo um orçamento chato cheio de códigos estranhos, com os dedos congelados, o vento uivando lá fora. Almocei rapidinho, fui ao supermercado e aos correios, e depois fui a pé até S. Maria pegar o ônibus pra ir pra loja trabalhar. Lá pras sete já não tinha ninguém na rua, por causa do frio e da chuva, e fechamos e fomos pra casa. Dormi super cedo.

Já ontem o dia começou horripilante como sábado. Num intervalo da chuva levei o Leguinho pro parque, voltamos pra casa e dormi de novo. Acordei às oito e meia com o sol brilhando lá fora, não entendi nada. Lá pra meio-dia o Ettore passou, fofocamos, ele levou o Leguinho embora pra passar o dia com ele; eu almocei uma coisinha qualquer, o Fabrizio ligou dizendo que tava estressado e não queria trabalhar e por isso eu deveria ir trabalhar às 13:30 em vez das 16, e que vinha me pegar em casa. Beleza, ultimamente os domingos são meus dias preferidos da semana, exatamente porque trabalho na loja sem aquele louco fulminado do Fabrizio. Ficamos eu, Claudia e Carmen fofocando, rindo, trabalhamos super bem, é ótimo, me dá uma baita levantada no astral. E foi assim mesmo; muitos clientes simpáticos, muitas risadas, algumas gorjetas, muitos americanos, uma venda de 573 euros a um casal do Michigan, comemos muita torta al testo com queijinhos bons e molho de tartufo, o fotógrafo da mostra do outro lado da praça entrou na loja 500 vezes só pra me ver (além de velho coroco ele não tem uma mãooooooooooooooooooooooooooooooooo, mas tadinho, ele é SUPER gentil e no sábado me deu de presente uma fotografia que eu escolhi, e que ele estava vendendo a 50 euros cada) mas as fotos que ele fez de mim não ficaram prontas ainda, a Claudia foi embora às 17:30, lá pras 19 chegaram os meninos de Città di Castello, aqueles que vieram uma vez comer e desde então voltam todo domingo porque um deles, o Massimo, dá em cima da Carmen, vendemos ainda umas coisinhas, fechamos a loja e fomos pra um barzinho novo em Bastia. Rimos muito, comemos pouco, eu e Massimo detonamos uma garrafa de vinho sozinhos porque a Carmen não tava no clima e o Samuel não tava a fim, e fui dormir às onze e meia da noite, sem o Leguinho, que ficou com o Ettore.

E amanhã vou a Firenze encontrar papai, que vem em visita-relâmpago de negócios. Uhu!

Estou mais tranquila. Ontem de manhã conversei com o dono do apartamento, que me garantiu que arruma um outro inquilino rapidinho. Se tudo der certo, estou em casa pro Natal. Agora é só juntar grana pra passagem, achar passagem, achar uma passagem com cachorro, renovar o passaporte, e arrumar um jeito de mandar minha tralha pra casa pagando pouco.

Ou seja, preciso do carro do atum.