Nem precisa dizer que o episódio capilar não foi nada simples, né. A idiota da Michela, ajudante da Giusy, passou creme alisante na minha testa achando que era creme protetor e já ia alisar meu cabelo com o creme protetor, se eu não tivesse sentido a testa queimando! Resultado: estou com um arco de feridinhas na testa, como se tivesse caído e me ralado toda. Lindo. Pelo menos do corte eu gostei.
Roma foi OK, mas pela primeira vez não me recarregou as baterias. Fiz o que tinha que fazer e depois sentei entre as colunas do Pantheon e fiquei lá sentada vendo o tempo passar, até a Ane me ligar e me dar as instruções de como chegar na casa dela.
Mental note: NÃAAAO pegar metrô em Roma na hora do rush. Jamé.
Metrô lotado, ônibus idem, muita risada porque se os italianos já são escandalosos, os romanos são mais ainda, e tinha um particularmente agitado no ônibus implicando com um outro que tinha se pendurado na porta, que obviamente não fechava, e por isso o ônibus não podia sair do lugar. Chegando na Ane, tomei meu banhinho, os convidados começaram a chegar, jantamos super bem, batemos papo, foi ótimo. Conheci a Sandra, paulista, e o marido dela, de Benevento, que também moram em Roma, e mais o Vincenzo, fotógrafo amigo do Alfredo. Dormi incrivelmente bem, descansadona. Logo depois minha mãe ligou, e me deu uma boa idéia: catar passagem de Portugal pro Rio, alugar um furgão e ir de carro até a casa do meu pai em terras lusas, deixar minha tralha invernal/livral/cozinhal lá e viajar levinha, com minhas roupitchas de verão, muito vinho e coisas boas de comer, e meu canídeo negão. Não sei até que ponto essa aventura é possível, mas vamos ver.
Almocei na Ane (fizemos uma carbonara show de bola), batemos mais um papinho, e peguei o Eurostar das 17:40 que me deixou, com atraso como sempre, em Foligno, onde peguei outro trem (conexões de trem se chamam coincidenza) pra Bastia. Cheguei em casa, tomei meu banhinho pra tirar o cheiro de trem, Samuele passou lá em casa e fomos ao cinema em Perugia ver Matrix Revolutions. Amei! Depois rolou um pub, duas doses de Baileys, uma camiseta Baileys de brinde, depois casinha. Ontem trabalhei na loja o dia inteiro, mas foi tranquilo, pouco movimento, pouco frio, alguns clientes muito simpáticos. Íamos dançar música anos 60/70 à noite, mas Claudia e Samuele furaram foi melhor assim, porque eu tava morrendo de sono.
Hoje de manhã dei uma guaribada na minha mini-horta janelal de odori (tenho salsinha, manjericão, aipo, alho, hortelã), botei a bichinha pra dentro porque a neblina destrói as coitadinhas, ainda mais agora que meu manjericão deu flor, e vim trabalhar me arrastando. ODEIOOOOOOOOOO esse trabalho, não aguento mais.