Chuva até Pasquetta (a segunda-feira depois da Páscoa). Sabe depressão meteorológica? Então.
Pra mudar de assunto: quarta-feira fomos jantar no Massimo, restaurante de frutos do mar mais famoso da zona, lá pros lados do Lago Trasimeno. Fomos com um amigo de infância do Mirco e a mulher dele. Comemos super bem, detonamos três garrafas de bom vinho branco, batemos um papo muito agradável, apesar de ter sido um saco aguentar um cigarro do Marco entre um prato e outro (considerem que houve 3 antipasti, 2 primi e 1 secondo). Tava frio mas não muito, meus sapatos maravilhosos detonaram meus pés, cheguei em casa meio tontinha mas nada de muito complexo. Só que eu devo ter dormido em uma posição esquisita, porque ontem de manhã acordei com o pescoço e o ombro esquerdo muito doloridos. Fui trabalhar do mesmo jeito, mas à medida em que o tempo passava a dor ia piorando. Quando acabou o expediente da manhã e fui pegar o carro pra vir pra casa almoçar, percebi que estava toda paralisada de dor, o ombro completamente duro e imóvel. Pra sair da agência foi um parto, porque eu não conseguia virar o pescoço pra ver se vinha carro da direita. Cheguei em casa, me joguei no sofá e dali não saí mais. Simplesmente não conseguia me mexer. Fabião e FeRnanda vieram pra sessão semanal de Grande Fratello (cujo paredão foi completamente armado. Todo mundo odeia aquela piranha da Carolina, comé que saiu o Bruno, tão legal, coitado, que precisava do dinheiro pra casar?), mas trouxeram rango do McDonalds porque eu realmente não estava em condições de cozinhar.
Hoje acordei melhor, mas ainda estou dolorida. Aí vêm os pitacos da galera hipocondríaca: foi o colpo della strega (golpe da bruxa), ou seja, golpe de ar frio! Arrã, falei. Frio onde, se na quarta-feira à noite eu tava toda encasacada quando saí do restaurante pra entrar no carro, e nem estava tão frio? Se dormimos com as janelas do quarto fechadas e com um edredom de pena de ganso super pesado? Meu diagnóstico é a síndrome do bêbado mesmo quando bebemos dormimos feito pedras, mudando pouco de posição, por isso é comum acordar com o braço dormente. Se eu fosse um braço e meu dono, bêbado, dormisse a noite inteira com todo seu peso em cima de mim, eu também ficaria dormente e dolorido, por culpa de meus nervinhos esmagados por horas a fio.