Brigada a todo mundo que mandou sugestões de música. Vou passar o fim de semana selecionando e baixando e queimando. Depois digo como ficou.
A entrevista hoje foi meio estranha. Não é exatamente numa editora, mas numa loja de uma grande editora. Tipo uma franquia. O trabalho é como se fosse de vendedora mesmo, só que o público é meio bizarro porque eles trabalham basicamente com livros de ensaio, teatro, filosofia e outras coisas estranhas. A loja fica numa rua movimentada de Perugia, mas é meio escondida. Eu mesma já tinha passado ali em frente várias vezes mas, não achando que tinha muita cara de livraria, nunca tinha entrado.
O proprietário me pareceu napolitano, pelo sotaque. Não é um bom começo. O salário, por um horário part-time, é de 300 euros por mês. Hahahahaha! Dá pra pagar só o aluguel e olhe lá. Mas, como eles gostam de dizer, há possibilidades de crescimento, de fazer carreira. Aham. Honestamente, preferiria trabalhar na Libreria Grande. Pelo menos é mais perto de casa, e tem uma boa variedade de livros. Mas fazer o quê, né, já estou atirando pra todos os lados há meses, quero só ver se um dia esse perrengue vai dar resultado…
Acho que qualquer imigrante entende bem o cansaço que o livro que a Mary tá lendo menciona. Eu estou exausta. De tantas coisas…