Saímos tarde de casa de novo, mas quem tem pressa quando está de férias é porque não sabe tirar férias, certo.
Fomos direto pra National Gallery. De não sei quanto em quanto tempo mudam a escultura que fica em frente ao museu; a que está lá agora é uma aranha gigante, com a barriga cheia de ovinhos, muito maneira. Toda hora um ônibus escolar passa e todos os alunos botam as máquinas fotográficas pra fora pra imortalizar a aranhona. Uma ótima surpresa, o prédio é muito bonito, o acervo é muito mais interessante do que esperávamos, e como sempre todo mundo lá dentro era incrivelmente gentil. Apesar de que quem mora na Europa, e mais especificamente na Itália, normalmente não tem fome nenhuma de museu quando viaja porque o que tem aqui dá pra se lambuzar de arte até as sobrancelhas, é o tipo de programa pro qual eu nunca digo não. Adoro um museuzinho, mesmo não entendendo lhufas de arte. E gostei muito. A gente passa a vida habituada a ver pinturas com temas europeus e quando vê um quadro bonito com índios norte-americanos ou paisagens branquinhas do Québec acha tudo muito estranho. Mas é um estranho legal, ver coisas novas é sempre legal. Sempre.
Eu adorei essa aqui, ó.
Depois do museu fomos catar um lugar pra almoçar. Acabamos escolhendo um vietnamita, ligeiramente fora do murundu do By Ward. Comemos muito bem: sopinha pho (com carne, verduras e macarrão), arroz com cogumelos na panela de barro pro Mirco e curry de frango com arroz no vapor pra mim. Tudo uma delícia.
Demos mais voltas, sentamos no parque em frente à embaixada americana pra ver a grama crescer, e quando cansamos voltamos pra casa. Na volta passamos no supermercado do shopping em frente à casa da eowyn, porque adoramos um supermercado básico. Acabamos jantando piadina que nós trouxemos com o speck e a mozzarella não-mozzarella que compramos no sábado na cidade. E caminha.