mais feshtenha

Sábado teve festa na casa da FeRnanda. Antes passamos na casa dos sérvios, que tinham convidado a gente pra jantar. Batemos um papinho, comemos uns antipastinhos e uma sopinha, que eles fazem muito bem, botei as fofocas em dia com a Aurora, uma italo-sérvia IMENSA (tanto de altura quanto de ossatura), inteligente e muito esperta que estuda em Terni, e depois fomos pra Ripa. Nevava, mas não tivemos problemas na estrada, que felizmente não tava congelada – Ripa fica no alto de uma colina, como todo bom castelinho medieval, e quando a temperatura cai de repente depois de uma chuva não há carro no mundo que suba a ladeira. Chegamos junto com a Nadia e o Aldo, que moravam em Rivotorto mas se mudaram pro Brasil e estão aqui de férias. Bem mais tarde chegaram a irmã da FeRnanda, Renata, com o marido Stefano; moram na Toscana e ela saiu do trabalho tarde, encontraram neve na estrada, e levaram horas pra chegar. Aí atacamos: pão de queijo, pastel de carne e palmito que o Fabião improvisou, salgadinhos mil, salame, mortadela, alho em conserva, coisinhas do gênero. O bolo, de cenoura com cobertura de chocolate, foi ela mesma quem fez, coisa completamente inédita já que na família dela ninguém cozinha nada, há gerações e mais gerações. Não comi, mas todo mundo gostou. Também teve brigadeiro e bolinho de chuva, parabéns animado, a cachorra fazendo xixi de agitação, Skank tocando no som, risadas e muitas fotos, que eu obviamente não vou botar aqui porque estou em momento anti-foto total. Chegamos em casa às três da manhã, a massa falida.