Acordamos de madrugada pra encarar a estrada pra Roma. Viajar virou um negócio tão chato e complicado e lento que mesmo chegando no aeroporto séculos antes do vôo quando você chega no gate já tá praticamente na hora de embarcar. Eu não sou de freqüentar duty free, mas também não gosto de fazer tudo correndo, mas atualmente é assim mesmo, por causa das nove-horas de segurança etc e tal.
Mas embarcamos no horário, o vôo com a Swiss International Airlines (a finada Swiss Air) até Zurique foi superlight, pouquÃssimo tempo depois embarcamos de novo pra Montreal. Mais um vôo light: boa comida, assistentes de vôo simpáticos, nada de turbulência. Só que na minha frente tinha um russo. E não sei se vocês sabem, mas os russos são mal educados pra caramba. Esse, em particular, era gordo, usava calças com suspensórios, tinha orelhas cabeludas e era uma daquelas pessoas que ocupam um espaço muito maior do que o seu volume fÃsico justifica. O cara passou o vôo inteiro me incomodando, porque cada movimento que ele fazia tremia a poltrona toda e amassava as minhas pernas. Ainda por cima toda hora ele botava as mãos por trás da cabeça e apoiava as mãos de uma maneira tal que seus dedos gordos cobriam a metade da minha tela de vÃdeo. Entornou não sei quantas doses de gin durante o vôo. Sabe o cara chato, chato, chato? Chato.
Fora isso, tudo beleza. Do aeroporto pegamos um ônibus pra Ottawa, liguei pra eowyn e logo depois ela veio pegar a gente com o marido, Nenad. Fomos pegar o jantar num restaurante chinês, batemos muito papo e fomos mimir.