No primeiro post do retorno depois do breve hiato blogal de quase um ano eu comentei que 2011 foi foda, e não no sentido positivo da palavra. Mas na verdade, apesar de eu estar há muitos meses me coçando inteira absolutamente sem parar o dia todo, foi um ano muito bom do ponto de vista dos amigos. Quase todas as viagens de 2011, e foram muitas, foram com os MEUS amigos, pela primeira vez desde que vim morar na Vaticália. E isso me faz muito bem. Sem ter passado tanto tempo com tantos amigos queridos (e isso porque teve muita gente que eu amo de paixão mas que não consegui encontrar, por um motivo ou por outro – em particular devo muitas desculpas à Newlands) provavelmente eu estaria ainda pior.
Por isso gostaria de agradecer de coração (baixou a pomba-gira da cafonice aqui, guenta firme que já já passa) aos meus calegas de faculdade que viraram irmãos, apesar da distância geográfica e desses anos todos. A viagem a Orlando com o povo todo foi maravilhosa, ri horrores, foi ótimo pras meninas e até o Mirco, o único gringo do grupo e cujo português capenga só dá o ar da graça depois de umas cervejas, se divertiu tanto que ficou puto com a Sabrina por ter engravidado de novo, porque ele queria ir à Disney agora em fevereiro outra vez. No Rio passei muitos fins de semana com Sabrina & Bernardo + Pfaender & Raquel, o que me fez muito bem, considerando o contexto bizarro geral da viagem, morte da minha avó, tia e prima filhas da puta, 300 kg a mais etc. Na casa deles me sinto como se estivesse na minha, e isso não tem preço. Revi outros queridos no churrasco de formatura (Oi Alexandre! Oi Pinho! Oi Curvelo! Oi AJUG!), e, apesar da situação esquisita (foi o dia em que a minha avó morreu, long story, don’t ask), foi muito bom encontrar com eles. Em outubro fomos a Boston com Sabrina e Bernardo de novo, e embora a Manu não tenha ido, o que tornou a viagem chatinha pra Carol, pra mim é sempre ótimo estar na companhia deles.
Semana passada, entre Natal e o réveillon, fomos a Londres. Ficamos na casa do Hiro e da Barbara, e foi ótimo. O Jonas ainda é pequeno e não fala, mas a Carol brincou muito com ele e, chiquérrima, passou horas correndo pra cima e pra baixo na rampa da Tate em vez da rampa da igreja da praça de Bastia Umbra. Bati altos papos muito construtivos e interessantes, como sempre, e espero que eles venham pra cá em breve pra gente repagar a hospedagem.
E em maio o Pfaender e a Raquel vêm pra Zoropa. Vamos passar uma semana juntos em Paris, que já sei que vai ser ótima (até porque não tem muito como estragar Paris, néam), e depois eles vêm ficar alguns dias aqui em casa. O Pfaender é como um irmão desde os tempos de faculdade, e a Raquel, que não era da nossa turma, virou irmã também (além de santa). A Marina é uma figura e a Carol vai se divertir. Estou contando os dias.
Então, meus queridos, só queria dizer que amo-vos todos e que agradeço muito muito muito mesmo por tudo. Tenho a impressão de que esse ano não vamos nos encontrar tantas vezes, mas também tenho a impressão de que vai ser, no geral, um ano melhor pra mim, então tá valendo. Beijos a todos.
*Fabio Jr mode off*