casanova, giacomo casanova

Fomos ver Casanova hoje com o Moreno. O filme é uma bobagem gigantesca, o Jeremy Irons tá ali com aquela cara de Jeremy Irons, a atriz principal é MUITO bonita, e eu odeio o ator principal, odeio, odeio; mas o figurino é uma diliçaaaaaaaaaaaa! E eu adoro ver Veneza no cinema. Assim, de longe, até parece que é uma cidade superviável e vivível…

woody

O negócio é o seguinte: Match Point é totalmente taken for granted. Diálogos idiotas e clichês, olhares clichês, cenas clichês. A única sacada legal é a analogia da bola de tênis com a aliança da velha. Só. O resto é tudo clichê do início ao fim, e isso me irrita MOITO, principalmente quando o ingresso custa 6,50 euros e eu estou com enxaqueca.

o macacão

Hoje felizmente é feriado. Epifania, mas as crianças conhecem como La Befana, a bruxa que leva doces pras crianças que se comportaram bem durante o ano e carvão pras que se comportaram mal. Adoro esse personagem :)

Acabamos indo ao cinema ver King Kong, que mal tínhamos curtido no piratão do amigo do Moreno, com aquela imagem horrível.

Quer saber? Apesar do Jack Black, que só sabe representar ele mesmo, eu bem que gostei. Forçation total, lógico, mas gostei. Adorei o estouro da boiada de brontossauros, adorei o wrestling entre o King Kong e os T-Rex, adorei o look dos indígenas malvados. Há muitas cenas terrivelmente mal feitas, mas no geral dá pra aturar sem problemas. Pipocão daqueles bãos mesmo.

filmes e livros

Vimos Memórias de uma Geisha semana passada com Robertinha. Estava meio desconfiada porque o livro é muito interessante, mas sabe como é, neguinho adora inventar e fazer filmes de merda baseados em livros bons.

Acabou que todos adoramos. Visualmente é um desbunde; aqueles tecidos magavilhosos, a estética japonesa da qual eu gosto só até um certo ponto, paisagens bonitas. Foram bem fiéis ao livro, na medida do possível. O roteiro é meio estranho mas o livro também é, então tudo bem. Gostei, gostei. Vale a pena ver.

King Kong vimos num DVD piratão daqueles filmados dentro do cinema, um horror. Rimos mais das distorções das imagens do que do filme, que deve ser até passável no cinema.

Vimos Ti Amo in Tutte le Lingue del Mondo, do Pieraccioni, humorista toscano muito simpático. Clássico filme italiano idiota, comédia romântica imbecil, mas tem seus momentos.

Vimos Le Croniche di Narnia – eu tinha acabado de ler o livro e achei o filme bem legal, mas semana passada, quando finalmente terminei todos os livros, achei uma BOSTA. Vai ser catequisador assim na casa do chapéu! Socorro! Os dois primeiros são interessantes, mas depois vai tudo descambando numa alegoria tão descarada da Bíblia que eu já tava quase jogando o livro pela janela. Só terminei porque sou MUITO teimosa quando o assunto é livro. Terminei até The Da Vinci Code, vejam só.

E o primeiro livro do ano foi Coraline, do Neil Gaiman (sim, aquele de Sandman). É curtinho, simples, mas bem legal. Interessante pra quem quer começar a ler em inglês, porque é bem facinho mesmo. As ilustrações de McKean também são tenebrosinhas no ponto justo. Gostei.

E logo comecei um Camilleri, Un Filo di Fumo, que não está conseguindo me entreter muito, embora eu saiba que não é culpa sua. E depois que acabar esse vou ter que dar uma parada na leitura (aham…) e enfiar a cara nos livros da faculdade, porque em fevereiro começam as famosas provas das matérias que eu não freqüento. Vai ser mole não.

eca

Fomos ver Red Eye ontem, com aquele menino esquisito que fez 28 Days After. Uma bosta. Julgando pelo título e pelo trailer, parecia que rolava alguma coisa de ligeiramente sobrenatural na história, mas de zôio vremêio mesmo, nem sombra. Bosta, bosta. Ainda bem que fomos em Foligno, que é mais barato.

sai do meu caminho

Ontem vimos O Exorcismo de Emily Rose. Eu adoro essas coisas, apesar de não acreditar nem em deus nem no diabo nem em alma nem em nada. Adoro esses assuntos, quando são tratados direitinho. Achamos o filme muito maneiro, até porque também tem a parte legal, no sentido tribunalístico, da história, o que é sempre interessante. A garota que faz a possuída Emily Rose é MUITO boa atriz – tudo bem que ela já é meio torta naturalmente, tem um rosto esquisito, mas enfim. Gostamos, gostamos.

uia

No fim de semana fomos ver O Quarteto Fantástico. Gente, quequeísso! Que troféu framboesa o quê! Troféu melão pra maquiagem mais patética que eu já vi na minha vida!

A começar pela Susan Storm, com aquele cabelo amarelo-canário. Com menos cara de loura do que ela, só a Yoko Ono. Ou o Micheal Jordan. Socorro! Mas os penteados são legais, e provavelmente impossíveis de se reproduzir em ambiente doméstico, infelizmente. Mas voltando à maquiagem, em certas cenas, com uma iluminação horrenda, a menina ficava parecendo um zumbi. Coisa horrorosa.

Falando em coisa. Aqui chamaram O Coisa de La Cosa, assim no feminino mesmo. Achei mal feitíssimo. Mas gosto do ator. Também gosto do cara que fez o playboyzão chatão do Tocha.

Mas o Doutor Destino… Socorro!!! Que sobrancelhas são aquelas? E as caras e bocas? Se pro nível de Charmed o cara já era um horror, e não se salva nem em Nip & Tuck, imagina como supervilão. Qualquer ator canastrão que conhecemos estaria melhor no papel. Pode falar qualquer um: Tarcísio, Taumaturgo, aquela mala do Lima Duarte. Qualquer um faria um Doutor Destino menos afetado do que aquela criatura.

O filme é completamente idiota, e eu nunca fui muito fã do Quarteto. Mas esses filmes porcaria são tão legais :)))))

titio spielberg

Ontem foi um dia infinito. Manhã na oficina, vários giros de lambreta pra buscar peças, parafusos, tinta e outras coisas legais, almoço corrido, duas aulas seguidas, fofoca com Valerio em vez de aula de francês, e mais uma aula comprida em Perugia. Terminei às nove e meia e fui direto pro cinema, encontrar Mirco e Moreno. Vimos The War of the Worlds.

Olha, eu gosto dessas coisas. Gosto de blockbusters, gosto de E.T.s, acho o Tom Cruise simpático e a Dakota Fanning um bom exemplo de que nem toda criança precoce é necessariamente um nojo. Gostei do filme, mas preciso, preciso ler o livro. Porque acho que VER os E.T.s não era necessário – anzi, acho que o medinho é maior quando a gente fica no escuro, sem saber exatamente do que temos medo. Alguém aqui já leu o livro pra dizer se os E.T.s saci-pererê são descritos fisicamente? E se o final é tão brusco? Mas assim no bojo, eu gostei. Cinema-pipoca dos bons. A única coisa chata é que os filmes do Spielberg são tão, mas tão barulhentos que às vezes me irrito. Tem SEEEEEMPRE cenas com um monte de gente falando ao mesmo tempo, ou, pior, berrando ao mesmo tempo. Sempre muitos, muitos gritos histéricos. Eu detesto gente que grita, ainda mais gente que grita sem parar. Mas no geral vale a pena ver. Os efeitos especiais são maneiros, o roteiro tem ritmo meio desigual mas dá pra levar e, principalmente, a idéia de que os vírus somos nós, baby, já muito bem explicada em Matrix, é a coisa mais parecida com religião que faz parte da minha vida.

batman

Vimos Batman Begins ontem. Eu gosto do ator galês, comé que se chama mesmo. Tem horas que acho o menino horroroso, tem horas que acho interessante. Liam Nisson, de quem normalmente gosto muito, está ridículo. Os ninjas todos são ridículos. Aquela garota torta de Dawson’s Creek é absolutamente odiosa – no mesmo patamar que ela, só aquela insuportável bochechuda da Renée Zellwegger.

O filme é muito… estranho. Eu gostei, porque gosto do Batman, gostei do visual favelão-futurista de Gotham City, gosto do clima sombrio do filme. Mas achei muito estranho, achei muitas coisas forçadérrimas, muitas coisas inexplicadas, muitas coisas nada a ver. Mas no bojo, como já dizia aquele, vale a pena ver, porque Batman é Batman.

O detalhe engraçado é que morcego, em italiano, é pipistrello, palavra que eu acho de uma comicidade ímpar.